Nasceu em 5 de janeiro de 1920, em Volta Redonda, e desencarnou em 8 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, aos 93 anos, deixando uma obra extraordinária com mais de 40 livros espíritas publicados.
Depois de formar-se contador, trabalhou por 38 anos na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), até se aposentar.
O Correio Espírita, nesta edição, publica artigo de sua filha na intimidade com seu pai Hermínio e, nas edições seguintes, uma cronologia de relatos sobre a vida íntima de Hermínio.
Metódico, criterioso como todo pesquisador dever ser, Hermínio também conduzia o magnetizado ao estado sonambúlico e, percorrendo os arquivos psíquicos de seus magnetizados, para depois relatar os casos e conclusões em suas obras.
Os fatos históricos pesquisados por ele relatam sua própria trajetória espiritual, junto ao grupo de Espíritos com que lutou pela verdade e liberdade contidas nos ensinamentos do Cristo. Sua dedicação à pesquisa da reencarnação, mediunidade e aos conceitos doutrinários foi laboriosamente construída em diversas vidas, das quais destacamos duas.
A primeira, ao tempo de Jesus, foi considerado por Pedro como um dos Apóstolos, embora não fizesse parte dos doze. Seu nome era José, mas, na Casa do Caminho, chamavam-no de Barnabé, que significa filho da exortação.
Tempos depois, na Idade média, ressurgiu Hermínio ao lado de Lutero, na figura de Melanchton, auxiliando a corajosa Reforma Protestante. Redigiu, então, a confissão de Augsburgo, ponto de referência da separação entre católicos e protestantes.
Boa leitura e muita paz!