Há pouco mais de 150 anos, assim pontuou o codificador da Boa Nova: “Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? […] De outro modo, a lei do progresso não existiria para o homem” (Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 9, item 10).
“[…] A paixão propriamente dita é o exagero de uma necessidade ou de um “sentimento; está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como consequência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição” (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos).