Em O Livro dos Espíritos, questão 798, segunda edição de 1860, Allan Kardec pontuou que, após um fermento de incredulidade que duraria duas ou três gerações, o Espiritismo se tornaria crença popular. Sendo conservador, três gerações com 210, teríamos o ano de 2070 com a Doutrina Espírita popular.

Os tempos são chegados e as homenagens ocorrem em diversas Assembleias Legislativas, bem como no Senado Federal, reconhecimento em forma de homenagens ao codificador bem como ao Espiritismo, sobretudo pelo reconhecimento de sua aplicabilidade prática na melhoria moral do homens.

Aqui, no Brasil, no dia 18 de abril comemora-se o Dia Nacional do Espiritismo. Um avanço muito grande, pois mostra que o Espiritismo adentra ao seio social, com reconhecimento aos nossos olhos pela multiplicação de casas espíritas.

Desde o advento da República, que trouxe consigo o princípio constitucional da liberdade religiosa, o Espiritismo consagrou-se no Brasil como uma doutrina da caridade e da assistência aos pobres (Fora da caridade não há salvação – AK), sobretudo através da prescrição mediúnica de receitas homeopáticas a uma população praticamente destituída de assistência médica.

Com o crescimento do Espiritismo, as necessidades aumentam no sentido de dar corpo, de criar instituições, inclusive de ordem internacional. Assim, os congressos se sucedem e recentemente tivemos, no México, o 9º Congresso Espírita Mundial, que é realizado de três em três anos sob coordenação do CEI - O Conselho Espírita Internacional, alternadamente na Europa e na América. O 8º Congresso foi realizado em Portugal no ano de 2016.

Hoje, o Espiritismo está presente em mais de 60 países, a maioria por influência do trabalho missionário de muitos brasileiros, da FEB e notoriamente de Chico Xavier e Divaldo Franco com obras traduzidas em dezenas de idiomas e países, como complementares da codificação espírita.

Quem sabe não nos vimos em algum desses congressos?

Muita Paz!