O filme Divaldo Franco, o Mensageiro da Paz apresenta uma didática metódica, que podemos afirmar necessária, justamente para o público melhor compreender as diferenças entre o catolicismo e o espiritismo, onde há uma separação da família católica da igreja, quando sua irmã cometeu o suicídio. Então, com firmeza, sua mãe vai em busca de outra fé, a espírita, que Divaldo abraçou sem macular ou ofender a quem quer que seja. A cena do confessionário é sensacional, imperdível!!!
O personagem principal é vivido em três fases: infância, adolescência e fase adulta. O público é convidado a acompanhar as descobertas pessoais e espirituais de Divaldo. Desde o primeiro contato com a espiritualidade, as tentações terrenas, a fundação da obra social Mansão do Caminho e suas primeiras psicografias estão latentes no longa. Os atores, João Bravo vive Divaldo Franco na primeira fase, Guilherme Lobo na segunda e Bruno Garcia na terceira. Já com a fundação da Mansão do Caminho, com o amigo Nilson interpretado por Bruno Suzano na adolescência e depois com Osvaldo Mil.
O elenco do filme é maravilhoso: a atriz Laila Garin se destaca com a mãe de Divaldo, transmitindo a aflição e o carinho necessários em sua fase ainda criança, Marcos Veras, no papel de obsessor que acompanha Divaldo desde a infância, e a calma e a brandura da personagem de Regiane Alves, interpretando Joanna de Ângelis, guia espiritual de Divaldo.
Parabéns ao diretor e roteirista Clóvis Mello e a toda produção cinematográfica, pois mostrou de verdade a doutrina espírita que resumimos em duas palavras: ciência e amor.
Se não viu, veja. E, em outubro, tem mais filmes com temática espírita: Paulo de Tarso e Zé Arigó.
Muita paz!