Allan Kardec, no capítulo V (Bem- aventurados os Aflitos), utilizou bem a expressão resignação, destacando o sofrimento, as provas e expiações, apresentando suas origens nesta ou em outras existências.
Resignação, por certo, está bem latente em de tudo o que aprendemos na doutrina, ; aliás, quando um neófito apresenta seus problemas nos atendimentos fraternos, logo a receita começa com resignação e paciência, passando para o irmão necessitado de orientação e amparo que as preces são um lenitivo para as nossas mazelas e que possamos buscar forças no Evangelho e, assim, começar a ver com outros olhos uma melhor alternativa para entender o motivo daquela dor e jamais se revoltar contra o Pai Criador.
Assim, nesse conjunto harmônico, as alternativas para equacionar os problemas começam a se desenhar – prece e paciência resultam no equilíbrio.
Conceitos e filosofias precisam ser bem compreendidos. Em busca rápida na biblioteca virtual – Wikipédia, “por exemplo, a primeira nobre verdade do Budismo, "a vida é sofrimento", convida as pessoas a aceitarem que o sofrimento é uma parte natural da vida”.
Entretanto, não é tese espírita afirmar que é preciso sofrer ou que teria de passar por determinadas situações. O sofrimento é proporcional ao processo evolutivo do homem, que, utilizando o seu livre arbítrio, cria para si o determinismo divino, respaldado na lei de ação e reação.
Diante da imortalidade da alma e mais equilibrado, pode compreender melhor que a resignação é dor sem sofrimento. Se fortalece não pela inércia diante da dor, mas sempre por uma oportunidade de crescimento que nos faz crescer diante do amor de Deus.
Muita paz!