Parafraseando o benfeitor Emmanuel: “A família consanguínea é lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade” (do livro A Família).
Na síntese trazida pelo lápis missionário do saudoso Chico Xavier, a paciência é uma virtude quase extinta das tradições familiares, que primeiro plantavam, depois regavam, para depois colher os frutos, com o sucesso de ver seus filhos cercados de boas maneiras e bons modos, educados dentro do lar. Mas, hoje, muitos pais estão transferindo seus deveres para os professores educarem seus filhos, um grande equívoco, pois o papel do professor é ensinar e não educar.
A renúncia, outra virtude de pouca utilização nos lares. Poucos pais renunciam aos cursos de aperfeiçoamento profissional, para se dedicarem um pouco mais aos seus filhos. E muitos não abrem mão do tempo com os amigos para descontração, após um dia de estresse na empresa – uffa enfim bati a minha meta! Da mesma forma, as mães também, buscando seu espaço na vida profissional, os filhos acabam distanciando-se dos pais, dentro do próprio lar e lançando-se nas mídias sociais como um dependente.
Outro fator de destaque é a boa vontade não só com os filhos, mas também no socorro a um parente difícil. Muitos filhos são repetentes nas escolas por falta da presença amiga e orientadora dos pais. Quanto vale um conselho? Uma conversa amiga e sincera pode salvar uma vida!
Hoje, estamos colhendo o fruto de todo o descaso de pais e mães no verdadeiro exercício como educadores do lar. As tragédias sociais vêm aumentando com as demonstrações de violência, fratricídio e suicídio.
Muita paz!