Neste mundo de profundas desigualdades sociais, o homem distante de uma vivência mais espiritualizada busca, incessantemente, viver quase que somente para o mundo transitório, no qual está longe de conquistar os valores espirituais.
Muitos confundem paz com felicidade momentânea e buscam, a todo custo, seus prazeres de forma equivocada, nas aparências sociais e nas festas mundanas de toda ordem.
Todavia, a paz não se compra nas farmácias, não tem receita médica; mas, sim, deve ser conquistada sob muito esforço, que começa por pequenas atitudes como a prece, a meditação, a participação de trabalhos sociais, a leitura edificante, o perdão, a compreensão, o respeito e, sobretudo, o amor – virtudes contrárias ao materialismo causador de toda inquietação humana.
Recordemos que Jesus, a todo momento, estava em paz, mesmo se aproximando do martírio do calvário; segundo João, em 14-27, reuniu seus apóstolos e lhes disse: “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe nem se intimide vosso coração”.
Para Allan Kardec, na obra O Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 4 do capítulo 17, a paz é fruto da transformação moral e do combate às más inclinações.
Para Raul Teixeira, na obra A Carta Magna da Paz: “Ninguém usufrui de paz quando não compreende. Ninguém pode oferecer a paz ao mundo, se não a desenvolve no próprio âmago, no próprio mundo íntimo”.
Desejamos uma ótima leitura e muita paz!