
Recordar também é aprender. A dor nos faz refletir e nos fortalece para os embates futuros como espíritos indestrutíveis que somos.
Na manhã de 26 de dezembro de 2004, um fortíssimo terremoto de magnitude 9.1 na escala Richter desencadeou tsunami no Oceano Índico com ondas de até 30 metros de altura e que resultou em cerca de 230 mil mortos.
Em 2009 Pousada Sankay na linda Enseada do Bananal, Ilha Grande, que anos antes da tragédia tive a oportunidade de conhecer. A tragédia ceifou 38 vidas.
O homem com sua obstinação em ganhar dinheiro, de ficar rico e poderoso agride sobremaneira o planeta destruindo os rios, as matas secando as nascentes e riachos. E tudo isso tem uma causa e sua consequência são os chamados flagelos naturais destruidores. Enquanto o homem for devedor de si mesmo, terá que pagar cada ceitil que deve. Assim, a Providência Divina, com sua pré-ciência, aparelha circunstâncias de hora, dia e local, para congregar aqueles que assumiram tais resgates aflitivos.
Pontuou o consolidador do espiritismo, Denis em sua obra O Problema do Ser do Destino e da Dor – 1ª parte, item X – A morte: “As existências interrompidas prematuramente por causa de acidentes chegaram ao seu termo previsto. São em geral, complementares de existências anteriores, truncadas por causa de abusos ou excessos... Daí, as mortes coletivas, as catástrofes que lançam no mundo um aviso...”
O Correio Espírita deseja a todos um Feliz Ano Novo com muita Paz!