
Andando pelas ruas da cidade, comumente observamos nos meses de novembro e sobretudo no mês de dezembro, carros alegóricos decorados de Papel Noel, bem iluminados e, com o som dos autofalantes bem alto para chamar a atenção dos transeuntes.
O que se vê nas vitrines das lojas são inúmeros brinquedos e a figura do velhinho, que cada vez mais vira um mito para as crianças, na busca incessante de conseguir um brinquedo de presente.
Uma cultura extremamente comercial e não fraterna. Os shoppings apresentam os Papais Noeis de plantão com muito luxo para receber as crianças onde as fotografias são comercializadas a um alto preço. O lucro é o objetivo, as virtudes e a caridade ficaram em segundo plano.
Os presépios e as decorações do nascimento de Jesus estão desaparecendo.
As prefeituras financiam e apoiam as festas pagãs, como o Carnaval. Financiam mega shows de final de ano. Mas não vemos mais as ruas enfeitadas, as avenidas e praças iluminadas e decoradas num ato de lembrança e gratidão ao Divino Aniversariante. Os corais, os cantos religiosos não ecoam mais aos nossos ouvidos.
As nossas atitudes durante o período natalino são de algazarras, churrascos, rodas de samba e bebidas em abundância até à embriaguez e com isso o distanciamento dos ideais cristãos.
Assim, mais um Natal se foi com uma festa de arromba que somente serviu para entorpecer as mentes humanas levadas à representação de Mamon, que representa a riqueza material, a avareza e a cobiça. Um verdadeiro abutre destruidor de almas, oferecendo a elas a porta larga dos prazeres efêmeros.
Que possamos fazer deste Natal um convívio de amor e caridade.
Desejamos a todos um Natal de muita paz, saúde e que o Ano Novo seja repleto de grandes felicidades.