
A Associação Nacional de Jornais – ANJ criou no ano de 1997, o Programa de Defesa da Liberdade de Imprensa, com o objetivo de garantir a liberdade de imprensa, protestar e buscar apuração de ameaças, ataques e crimes contra jornais e jornalistas e executar serviços de vigília permanente em defesa da liberdade de imprensa.
Ainda assim, a liberdade de expressão é motivo de protestos. Deparamos ainda com alguns pedidos de apreensão e ações na justiça para quem as escreveu e publicou.
Hoje, conhecido mundialmente, o Auto de Fé de Barcelona acabou por difundir o Espiritismo de forma mais rápida e é comemorado até aos dias de hoje. Isso se deve muito ao francês Maurice Lachâtre, que se torna um defensor intransigente da liberdade de expressão, do pensamento de vanguarda e em constante confronto com a Igreja e o regime de Napoleão III. Isso o levou a prisão em 1857 por publicar a obra de Eugène Sue, Mystères du peuple (Mistérios do Povo), tendo ainda que pagar uma multa de 6 mil francos.
Tem nova condenação de 6 anos de reclusão, um ano mais tarde, por publicar o Dicionário Universal Ilustrado, mas foge para Barcelona a fim de escapar da perseguição absolutista.
Em Barcelona se estabeleceu como livreiro, e ali viveu até 1870. Importa as obras de Karl Marx e Friedrich Engels e, ao trazer para aquele país 300 livros espíritas que encomendara a Allan Kardec, embora tendo cumprido todas as exigências legais para tal, teve as obras apreendidas pelo bispo Dom Antonio Palau y Termens, que as queima em praça pública num auto de fé, que passou para a história daquela crença como um marco da intolerância.
Muita Paz!