Os sinos ressoam mais uma vez para avisar que Natal voltou. Com ele, os desejos da nossa criança que mantemos viva dentro de nós a espera de sermos agraciados pelo bom velhinho, com o nosso “presente de Natal.” Não é meu propósito dissertar aqui sobre as lendas natalinas, mas sim, promover algumas reflexões sobre esse período no calendário cristão: Do que estamos precisando de fato?
O que pediríamos numa cartinha, para o bom velhinho nos atender? No decorrer de um ano conturbado em nosso planeta, pandemia ainda em fase de alerta e cuidados médico-sanitários; as guerras ainda ceifando vidas; pessoas insatisfeitas com resultados das suas histórias de vida; a população mundial aumentando significativamente, concentradas nas metrópoles das nações como prenuncio de ausência de víveres para sobrevivência; o ódio tomando conta dos debates; discussões e resenhas sociais sobrepondo as lutas de classes; famílias em desajustes emocionais em conflitos severos; pais e filhos se digladiando priorizando o antagonismo, causando profundas feridas psíquicas nos núcleos socioeducativos, alcançando as famílias como célula máxima, somam apenas alguns dos motivos para refletirmos sobre as questões propostas.