Diante dos inúmeros casos de violência, que tem tirado o sossego da sociedade organizada no Brasil e no mundo, é um dever profissional informar ao leitor dessa coluna, sobre uma faceta do comportamento humano capaz de causar questionamentos e conclusões equivocadas. Trata-se do transtorno da personalidade antissocial, mais conhecida como psicopatia.
Dez sinais que caracterizam esse comportamento: incapacidade de adequar-se as normas sociais; impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro; desrespeito e irresponsabilidade pela segurança própria ou alheia; ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado alguém; crueldade física para com pessoas e ou animais; provocações, ameaças e intimidações frequentes; utilização de arma capaz de infligir graves lesões corporais – uso de faca, revolver, bastão, garrafa quebrada, tijolo, etc.; coação para que alguém tivesse relação sexual consigo; mentiras frequentes para obter bens ou favores ou para esquivar-se de obrigações legais e ludibriar pessoas; irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressão física. Esses e outros critérios diagnósticos encontram-se no DSM-IV – (301.7), DSM-IV TR (312.8) e CID 10-(F60.2).