As alterações de comportamento sofridas pela população em geral por ocasião da pandemia, trouxe para nós, profissionais da saúde, novos desafios na conduta clínica. Com o impedimento do acesso presencial, novas formas de contato pessoal tiveram que ser criadas com urgência. Técnicas e ferramentas de atendimento foram desenvolvidas e aplicadas de acordo com a capacidade e especialidade de cada um.
As pessoas necessitadas de ajuda psicológica, somaram às já acentuadas e corriqueiras queixas (depressão, ansiedade, fobias, pânico, toc, bulimia, anorexia e demais desajustes emocionais), o medo de adoecer, de perder parentes, ficar sem emprego, o que de fato ocorreu e ainda está ocorrendo em milhares de núcleos familiares, promovendo uma desestabilização emocional na sociedade, atingindo em cheio aos profissionais de saúde que se dedicam à busca dos ajustes físicos e psicológicos. Um grande número desses profissionais, estão apresentando quadro clínico e sendo diagnosticados com “Síndrome de Burnout” (Síndrome do Esgotamento Profissional).