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Artigo do Jornal: Jornal Novembro 2016

Sobre o autor

Ângela Delou

Ângela Delou

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“Meus irmãos, amai os órfãos. Se soubésseis quanto é triste ser só e abandonado, sobretudo na infância! Deus permite que haja órfãos, para que lhes sirvamos de pais. Que divina caridade amparar uma pobre criatura abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma a fim de que não desgarre para o vício! Agrada a Deus quem estende a mão a uma criança abandonada, porque compreende e pratica a sua Lei”. Um Espírito familiar. (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIII, it.18)

Alerta da Unicef

O mundo tem 50 milhões de crianças “deslocadas”, alerta a UNICEF. Este é o título da matéria publicada no dia 7 de setembro no Portal G1, alertando sobre a situação que nos últimos dois anos se agravou em razão das guerras, violências e perseguições. 28 milhões de crianças foram expulsas de suas casas por conflitos. Outras 20 milhões saíram de casa devido à pobreza ou diante da violência.

No final de 2015, ao menos 31 milhões de crianças viviam refugiadas no exterior e 17 milhões estavam deslocadas em seus próprios países. As imagens de crianças vítimas correm o mundo. Há pouco tempo assisti à impressionante matéria mostrada no programa Fantástico, veiculado aos domingos, pela Rede Globo, mostrando a atuação dos “Capacetes Brancos”. Um grupo de voluntários que também tiveram suas famílias atingidas pela violência e que se unem para socorrer os pequenos. Cena comovedora de uma menina de aproximadamente um mês sendo salva dos escombros resultado de um bombardeio numa cidade próxima de Alepo, na Síria. Há ações humanitárias acontecendo, apesar do cenário catastrófico.

“Muitos correm o risco de serem maltratados ou detidos, diante da falta de documentos ou de um estatuto jurídico preciso”, alerta a UNICEF.

Anthony Lake, diretor-geral da UNICEF, expressou: “Cada foto, cada menino ou menina simbolizam milhões de crianças em perigo e necessitamos que a compaixão que sentimos pelas vítimas que podemos ver se traduza em uma ação a favor de todas as crianças”.

Do total de 50 milhões de crianças “deslocadas”, na avaliação da UNICEF, indica que 28 milhões foram expulsas de suas casas por conflitos e têm uma necessidade urgente de ajuda humanitária e de acesso aos serviços essenciais. Outras 20 milhões de crianças deixaram suas casas devido à extrema pobreza ou diante da violência de grupos criminosos. Alerta ainda a UNICEF que as crianças representam uma parte desproporcional e crescente das pessoas que buscam refúgio fora de seu país de nascimento. Em 2015, em torno de 45% das crianças refugiadas sob a proteção da ONU eram originárias da Síria e Afeganistão.

Diante desse cenário a UNICEF conclamou as autoridades a acabar com a detenção de crianças imigrantes e de solicitantes do status de refugiado, a não separá-las de suas famílias, a permitir seu acesso aos serviços de saúde e a promover a luta contra a xenofobia e a discriminação.

A infância e nós

Dizer que as crianças de hoje serão os adultos de amanhã é o comum. Entretanto, diante desse quadro a situação é bastante preocupante. Com a infância negligenciada surgem problemas que fazem com que possamos pensar e refletir como assegurar aos pequenos condições econômicas e sociais atendidas.

A infância é a época em que o ser necessita de maiores cuidados. Com o objetivo de se aperfeiçoar o espírito que reencarna é mais acessível às impressões que recebe, nos ensinam os Espíritos Superiores. Portanto, é grande a nossa responsabilidade, como irmãos habitantes do mesmo planeta que nos acolhe. A infância é a base da humanidade do futuro.

Fontes:

Portal G1 de 07/09/2016; Agência France Press.

Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.

Obs.: Tema do programa Debate na Rio, de quinta-feira, das 13 às 14h, na Rádio Rio de Janeiro.

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