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Artigo do Jornal: Jornal Março 2016

Sobre o autor

Ângela Delou

Ângela Delou

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          Esse é o título da excelente matéria publicada na revista Nova Escola de fevereiro, com texto de Paula Peres. Boa dica para os evangelizadores aproveitarem o ano das olimpíadas no Rio de Janeiro e trabalharem valores humanos ou valores morais, como queiram, tendo como pano de fundo o esporte e, se desejarem, trabalhar os valores olímpicos e os paralímpicos, aproveitando também para desenvolver junto aos evangelizandos, de qualquer idade, a questão da inclusão. A matéria apresenta o site www.rio2016.com/educacao para pesquisa, pois o “comitê brasileiro desenvolveu um projeto educacional que trabalha os princípios nos esportes e no ambiente escolar”. Que tal aproveitar essa boa sugestão? Há também ótimos materiais de evangelização nas federativas espíritas e em Centros Espíritas dedicados ao trabalho da evangelização com Jesus. Citamos o material da Educação do Ser Integral, desenvolvido pelo Lar Fabiano de Cristo: uma metodologia de educação em valores. Solidariedade, gentileza, honestidade, amizade, gratidão, perdão, respeito às leis, paciência, resignação, paz, coragem e perseverança e outros mais, identificando Jesus como modelo de perfeição e guia da humanidade.

          Comentamos a respeito da crise de valores na sociedade, da corrupção em diversos níveis sociais e nos assustamos com a ausência de valores morais, tão necessários ao Mundo de Regeneração. Portanto, nada melhor do que organizarmos com os evangelizadores uma programação que contemple essas questões aproveitando a motivação para as olimpíadas. Programa a ser desenvolvido cujo objetivo será evangelizar incentivando os valores ligados ao esporte, fundamentais para uma sociedade regenerada.

 

O que ensina a Doutrina Espírita?

        Somos espíritos imortais e a partir dessa verdade precisamos entender melhor o que precisamos aprender para possibilitar uma evangelização inclusiva. O Brasil tem mais atletas medalhistas paralímpicos do que os olímpicos e com menor divulgação na mídia. Não é um bom momento para discutirmos a reencarnação e a Lei de Causa e Efeito? E os exemplos de perseverança e superação desses atletas? Como fica a questão da determinação e coragem para vencer as limitações do corpo? E a alma está limitada ou os exemplos que recolhemos são mais significativos para motivarmos crianças e jovens a superarem suas deficiências pessoais? Pois todos possuímos várias. Já pesquisou sobre a vida de alguns desses atletas? Vamos propor essa pesquisa? Outra questão interessante: A sua Casa Espírita possui rampas de acesso ao cadeirante? Caso contrário, você possui um Plano B? Há tantas possibilidades de inclusão. O que sabemos a respeito?

 

O que sabemos sobre as Olimpíadas?

       “O historiador francês Pierre de Coubertin (1863-1937) acreditava no potencial do esporte como ferramenta para o desenvolvimento humano”. Em 1896, ele inaugurou a era moderna das olimpíadas, com nova estrutura, naturalmente, mas no mesmo país onde tudo começou, na Grécia.

         A revista Nova Escola apresenta outras matérias esclarecedoras, como o caso do brasileiro Alan Fonteles que, em 2012, surpreendeu o mundo nos Jogos Paralímpicos de Londres. O corredor venceu os 200 metros rasos com próteses de fibra de carbono no lugar das pernas amputadas, quando o favorito era o sul-africano Oscar Pistorius. Alan também foi mais rápido do que a velocista americana Allyson Felix, sem deficiência e ganhadora do ouro em prova semelhante nas Olimpíadas daquele ano. Atletas com deficiência física superando atletas sem deficiência. Como se pode compensar a ausência de um membro? Quem comanda nossas ações é o espírito imortal, mas e as limitações do corpo? Certamente, seus evangelizandos terão alguns casos para contar a respeito de conhecidos que vivem com essas limitações.

          Para a prática dos esportes é necessário conhecer regras, respeitá-las, assim como aos demais companheiros. Que tal criar uma gincana de cooperação com regras específicas, mas que no desenvolver das atividades um ajuda o outro em vez de competir e vencer? Dessa forma estaremos vivenciando situações diferenciadas, muito úteis para o Mundo de Regeneração, que buscamos construir. Há uma série de possibilidades a serem desenvolvidas. Sejamos criativos!    

 

Aos educadores espíritas:

        A Doutrina Espírita é para a vida da gente. Se estudamos a Doutrina e não buscamos aplicá-la no dia a dia de nada valerá pois podemos nos tornar “acadêmicos” no conhecimento doutrinário, mas vazios na prática da fraternidade, generosidade e amor. Portanto, neste início de “ano letivo na evangelização”, deixamos essa sugestão aos evangelizadores/educadores espíritas.

        Oportuno lembrar que precisamos engrossar a fileira de evangelizadores do sexo masculino, pois as mulheres dominam os espaços de evangelização nas Casas Espíritas. Mas crianças e jovens precisam também da figura masculina, tão importante para sua formação. Algumas famílias na atualidade são formadas por filhos de outros casamentos e sentem a ausência da figura paterna no seio familiar. O educador espírita/evangelizador desempenha importante papel.

        Portanto, mãos à obra! O arado está pronto! A terra espera, arai!

        Muita paz!  

 

 

Fonte:

Revista Nova Escola, fevereiro/2016, Fundação Vitor Civita, Abril.

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