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Artigo do Jornal: Jornal Dezembro 2015

Sobre o autor

Ângela Delou

Ângela Delou

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             “Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.

              Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança” (Emmanuel, cap.135, do livro Vinha de Luz).

 

       Recebi, no semáforo, um exemplar do jornal Metro. Passei os olhos, mas uma notícia me atraiu e, mais tarde, me emocionei ao ler que uma bebê, de apenas 9 dias, foi salva pelos pais, com a ajuda do subtenente que trabalha na central de atendimento do Corpo de Bombeiros. Luiza engasgou com leite, os pais tentaram alguns procedimentos, deram tapas nas costas, abriram a boca da menina, mas de nada adiantou. Desesperados porque achavam que não conseguiriam salvar a bebê, resolveram ligar para 193. A mãe, Letícia, relatou que “ela estava ficando roxa, os dedinhos das mãos começaram a entortar. Foram mais de dois minutos sem respirar”. O militar Nelson Cereja foi quem atendeu o telefone, orientou o pai a virar a menina de bruços e pressionar com cuidado entre o peito e a barriga.   

       O militar, com experiência de 31 anos no Corpo de Bombeiros, e os pais da pequena Luiza se conheceram na casa da família, no bairro de Olaria, no Rio de Janeiro. Cereja declarou: “Depois, quando eu ouvi a gravação, eu não conseguia mais falar, só chorava. É muito gostoso. Não tem prêmio melhor do que isso no mundo”.

        Este fato merece ser divulgado e comentado porque demonstra o valor da solidariedade e o sentimento de gratidão e carinho dos pais da menina pelo subtenente do Corpo de Bombeiros que salvou o bebê.

 

A família e a sociedade:

         Importante analisarmos o fato e o papel da família na sociedade. Se um conjunto de famílias que compõem a sociedade têm a solidariedade como hábito, essa sociedade valorizará a solidariedade. Se valorizam o idoso, a sociedade irá refletir esse hábito. Tornamo-nos humanos a partir das relações afetivas que se estabelecem, em primeiro lugar, no lar e a partir daí se refletem no mundo social.

         Vivemos uma época de grandes transformações. A violência, a corrupção, os desastres ecológicos, e tantos outros malefícios, fruto da imprevidência humana e do descaso com o outro, abrem campo imenso para o exercício da solidariedade. Diante desses fatos o Senhor traçou um caminho para o pleno exercício da fraternidade universal. A dor se potencializa diante de todos. É hora de multiplicarmos a solidariedade, exercitarmos a generosidade e o respeito pelas diferenças, enfim, ampliarmos os laços de família.  

 

A proximidade do Natal:

          O mês de dezembro é muito especial. Comemoramos o Natal de Jesus! E o mundo nunca precisou tanto de Jesus como agora!

           A benfeitora Joanna de Ângelis conta que quando se aproxima o Natal, os Espíritos Superiores que amam Jesus se aproximam da Terra, derramando suas bênçãos de amor.

           Portanto, neste Natal, que possamos reunir a família comemorando o nascimento de Jesus em nossos corações, visitando também os solitários, os enfermos, aqueles que passam pela prova da dor. Oremos também pelas famílias do mundo inteiro, células da sociedade do futuro, oremos também pelos que provocam a dor e peçamos a paz, confiantes na misericórdia e no amor de Deus!

           Irmãos do coração, um Natal de paz para todos nós!

Fontes: jornal Metro, 13 de novembro de 2015, pág,2, Mariana Procópio, Band

Livro Vinha de Luz, cap.135, “Pais”, Emmanuel, Francisco C. Xavier, FEB

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