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Artigo do Jornal: Jornal Outubro 2022

Sobre o autor

Leonardo Vizeu

Leonardo Vizeu

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O mês de setembro foi eleito para se fazer a campanha profilática em face do suicídio, que se trata do ato de pôr termo a própria existência. Muitas vezes condenado, não raro romantizado, o suicídio se trata de ato extremo, incompreendido por muitos. No Japão feudal, o código de honra dos samurais, conhecido como bushido, admitia uma cerimônia capital, denominada seppuku, mais conhecida como harakiri, como forma de expiar um fracasso, de protesto ou, ainda, como pena de morte frente à desonra.

Nas religiões abraâmicas e em suas respectivas ramificações, o suicídio é visto como uma ofensa contra Deus, face à sacralização da vida como um dom ofertado pela divindade. Na Idade Média, a Igreja Católica Romana condenava o suicídio, e, para desestimular o ato, os autocídas não eram enterrados. Seus cadáveres ficavam insepultos e expostos ao ar livre para serem devorados por feras e aves necrófagas. Para a maioria das escolas filosóficas cristãs, o suicídio é um pecado capital. Influentes pensadores canônicos, como Agostinho e Tomás de Aquino consideraram o suicídio como um ato atentatório as Leis de Deus.

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