As religiões, de modo geral, consideram a fraternidade um princípio basilar que deveria pautar as relações entre os homens. No Espiritismo não é diferente. No livro A Gênese, em sua parte final, Allan Kardec faz menção ao reino da Fraternidade, ao abordar a transição da Terra de um mundo de Provas e Expiações para o de Regeneração. E antes que indaguemos sobre a localização desse reino, imaginando-o distante de nós, ele explica que quando nosso planeta conseguir se libertar dos espíritos atrasados que recusam a emendar-se, “os homens marcharão sem entraves em direção a um futuro melhor que lhes está reservado aqui neste mundo, como prêmio por seus esforços e sua perseverança”. Significa dizer que, a depender dos nossos empenhos e da nossa força de vontade, estaremos a caminho de um orbe melhor, mais humano e mais fraterno.
A muitos de nós, que vivemos nos grandes centros urbanos, onde o respeito, a consideração pelo outro e a empatia escasseiam, causa surpresa conhecer pessoas honestas e solidárias com o próximo – mesmo que seja um desconhecido – como Thayná, uma jovem de 24 anos, influenciadora digital, com uma enorme gama de seguidores, que viveu uma experiência inusitada, em termos de repercussão social.