Estudo recente, de um respeitado departamento da Escola de Economia de Paris, refere-se ao Brasil como um dos países mais desiguais do mundo, onde a discrepância de renda "é marcada por níveis extremos, há muito tempo".
Desigualdades patrimoniais e de renda refletem-se em vários aspectos da vida social, como, por exemplo, no acesso à universidade. Os programas de cotas colaboraram para que pessoas dos estratos mais pobres conseguissem chegar ao ensino superior gratuito. Entretanto, os altíssimos preços das faculdades particulares, sobretudo dos cursos mais procurados, como o de medicina, tornaram inacessíveis esse acesso aos que provêm de famílias mais humildes.