Francisco de Assis passou pela Terra com a missão de pacificador, assim como tantos enviados por Jesus ao longo dos séculos.
Sua tarefa não foi simples diante das grandes guerras entre o Ocidente e Oriente, que, por motivos, óbvio da ignorância humana, lutavam em busca de dominação e o poder.
Homem simples e determinado foi uma ferramenta de amor entre os dois lados, demonstrando a sua capacidade de amar e perdoar, tanto que se fez útil, sem perder a doçura de suas palavras, seus gestos e suas ações.
Viu o encanto na natureza e se fez poeta, capaz de descrevê-la com os seus versos e cânticos. Um trovador das ideias divinas, que adorava contemplar a criação, agradecendo todos os dias pela vida corporal e espiritual, tanto que sabia conviver com todos os seres criados por Deus.
Ele possui uma visão cósmica sobre as pessoas e todas as coisas que o cercavam, uma espécie de sintonia fina com os diversos mundos e uma sinergia no trabalho de renovação pessoal e coletiva.
Várias histórias são contadas pelos os seus biógrafos e essas observações fizeram dele um espírito adorado por diversas religiões, tanto que no dia 4 de outubro são celebrados encontros diversos, no sentido de reviver a sua memória.
Existe algo de místico entre os seus admiradores, mas o que chama atenção é a percepção legítima que carregam entre si, mediante a adoração particular, o sentimento profundo e o respeito integral de suas ideias e ideais.
No Espiritismo ele é adorado por muitos seguidores também e não são poucos os centro espíritas espalhados por todo Brasil.
É muito comum encontrar com pessoas que nutrem o desejo de viver os passos de Francisco de Assis, embora compreendendo que, para tanto, será preciso renunciar os caprichos da vida material.
Os Espíritos Missionários e Pacificadores possuem um patamar de excelência, devido às suas experiências anteriores.
Hoje, aos 21 séculos a Humanidade embora responsável em sua grande maioria, continua enfrentando os escolhos do caminho, por que eles fazem parte de uma trabalho longo de aperfeiçoamento.
Temos em Francisco de Assis o exemplo genuíno de sua conduta de serviços no bem e, podemos dizer, que a nossa alma se encontra inclinada ao valores imperecíveis por ele deixados.
Cada um escolhe mediante o seu tempo a opção de tentar copiar o que Francisco fez durante sua passagem na Terra, embora devemos nos lembrar de que esse período foi alicerçado por tantos outros de lutas e incertezas, tanto que em seu poema, que virou uma oração, visava exatamente a sua vontade de servir, mesmo reconhecendo a própria dificuldade de execução.
Cada palavra poética tem o significado profundo da sua vontade. Mesmo sabendo que as palavras possuem uma força extraordinária, ele se dispunha em trabalhar por elas como uma verdade pessoal.
Lembremos desse doce poema:
- Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver dúvida, que eu leve a fé; onde houver erro, que eu leve a verdade; onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve a alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Podemos, sim, exercitar esse código de amor todos os dias, desde que tenhamos a determinação para servir e renovar dentro de nós os votos sinceros de amor e perdão.
Isto parece ser bastante razoável e possível de se conseguir, mesmo reconhecendo a sua aplicação, primeiro, em nós todos os dias.
Comecemos o dia despertando o Francisco de Assis que existe dentro de nós, porque o restante virá por acréscimo.
Paz e bem!