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Artigo do Jornal: Jornal Outubro 2014
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Os artistas, sábios, literatos são, sem dúvida, Espíritos adiantados, capazes de conhecer grandes coisas e de trazê-las em si mesmos.

Essa afirmação de Allan Kardec vem colaborar com a natureza dos fatos, quando mergulhamos no vasto mundo do conhecimento e encontramos inúmeros relatos sobre a influência dos Espíritos em nossas vidas.

A mediunidade tem proporcionado esse intercâmbio ao longo dos séculos, permitindo assim interface entre o mundo espiritual e mundo material, tendo sempre por base a colaboração de médiuns sérios e preocupados com as belezas do amor divino.

Aprendemos desde cedo que Deus abre portas para que sejamos artífices da Sua Criação, de que não estamos sozinhos no Universo e que somos capazes de abstrair o avanço intelectual e inaugurar diversas correntes do saber para o progresso da Humanidade.

Quando olhamos à nossa volta toda beleza exuberante da Natureza, passamos a compreender que tudo nos é permitido, desde que a nossa sintonia estabeleça algo igualmente grandioso à nossa sobrevivência.

Os valores intelectuais adquiridos por cada espírito através da vida corporal significa uma oportunidade para o aprimoramento das nossas relações com a mediunidade, visto que através dela encontramos o avanço para o progresso espiritual, bem como as condições vibratórias dos diversos planos de excelência.

Assim, passamos a vivenciar a linha tênue entre o saber e o servir, tornando o nosso desenvolvimento nos campos comuns da vida humana, ampliando nossas convicções emocionais, psicológicas, sociais, culturais, artísticas, científicas etc.

Para exemplificar o que estamos expondo, busquemos na experiência do médium brasileiro Francisco Cândido Xavier que, através da sua mediunidade, produziu vasta literatura com temas variados sob a orientação do Espírito Emmanuel, que teve a responsabilidade de direcionar a participação de diversos Espíritos redivivos, que souberam dar vazão às verdades imperecíveis das Leis Naturais no Universo.

Já no teatro encontramos, na obra magnífica de Willian Shakespeare, elementos suficientes que comprovam também esse intercâmbio, embora ele nunca tenha afirmado textualmente que a sua obra fosse um produto mediúnico. Mas nem precisava, porque toda sua obra tem por base o tema da imortalidade da alma, como também das lições normativas sobre os valores éticos e morais, a ponto de ter afirmado com todas as letras que há mais mistérios entre o céu e a terra do que toda a nossa vã filosofia.

Podemos também citar o famoso caso da médium Margaret Brown com o músico Franz Liszt, onde se apresentavam com destaque, considerando que Liszt era um virtuoso pianista, além de compositor magnífico!

Nas Artes Plásticas, especialmente, no Brasil, encontramos muitos médiuns em contatos mediúnicos com os grandes Mestres do Impressionismo, como Renoir, Monet e Van Gogh.

Para concluirmos, retiramos da Revista Espírita um acontecimento ocorrido na Sociedade de Estudos Parisienses, relatado por Allan Kardec, que acreditamos ser um documento importante:

“O Espírito de Mozart acaba de ditar ao nosso excelente médium, Sr. Bryon Dorgeval, um fragmento de sonata. Como método de controle, o médium o fez ouvir por diversos especialistas, sem lhes indicar a origem, mas lhes perguntando apenas o que achavam no trecho. Cada um nele reconheceu, sem hesitação, o cunho de Mozart. O trecho foi executado na sessão da Sociedade em 8 de abril de 1859, em presença de numerosos conhecedores, pela senhorita de Davans, aluna de Chopin e distinta pianista, que teve a gentileza de nos emprestar o seu concurso. Como elemento de comparação, a senhorita de Davans executou antes uma sonata de Mozart composta quando vivo. Todos foram unânimes em reconhecer não só a perfeita identidade do gênero, mas a superioridade da composição espírita. A seguir, pela mesma pianista, foi executado um trecho de Chopin, com o seu talento habitual.”

O importante, no entanto, não é o fenômeno mediúnico, mas a certeza de que essas relações são portas abertas, para que possamos facilitar o nosso crescimento espiritual e fazer frente à evolução do Espírito Imortal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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