
Estreia nas telas dos cinemas o filme Causa e Efeito, com direção de André Marouço, o mesmo diretor do Filme dos Espíritos.
Desta vez, a trama conta a história de Paulo, um policial que vive uma vida tranquila e estável com sua família. Num momento de lazer, Paulo perde a esposa e o filho em um acidente de carro causado por um motorista alcoolizado. Revoltado pelo fato do homem não ter sido preso, ele resolve tornar-se um justiceiro e acertar contas a mando de seu chefe.
Quando recebe a proposta para matar uma garota de programa, ele encontra em seu caminho um trio de velhinhos religiosos - um padre, um pastor e um espírita - o que causa importantes mudanças em sua vida. Ao longo da trama, os personagens tomam ciência de que o drama que os envolve é o efeito cuja causa remonta a uma encarnação passada.
No elenco: Matheus Prestes, Naruna Costa, Maurycio Madruga, Maritta Cury, Luiz Serra, Henrique Lisboa, Haroldo Serra, Felipe Mônaco e as participações especiais de Henrique Pagnoncelli e Rosi Campos.
A temática espírita vem alcançando o interesse do público, devido a sua mensagem consoladora, racional, criativa e artística. Isto significa dizer, que aos poucos a sociedade começa assimilar que o conteúdo normativo da doutrina espírita, nada tem haver com as ideias controvertidas, por muitas vezes utilizadas, no sentido de promover o sobrenatural e o maravilhoso, quando não, o grotesco e a péssima criatividade.
Os inúmeros títulos já produzidos por diretores que possuem o conhecimento da temática têm demonstrado a diferença entre a realidade e a ficção.
Sendo assim, o público tem avançado bastante, no que diz respeito ao conhecimento pessoal, e prestigiado o suficiente lotando as salas de projeção.
Os projetos transcendentais têm o compromisso de avançar no Terceiro Milênio, sob a ótica da qualidade, não da quantidade. Cada trabalho tem objetivo próprio, e procura atender um tema específico, visando o esclarecimento e a reflexão.
Quanto à relação comercial, a receita é simples: produto bom, somado ao bem-estar social, igual a satisfação garantida.
No Capítulo V – ¨Bem-Aventurados os Aflitos¨, no Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, encontramos 31 itens, em torno dessa questão. O autor procurou incluir todos esses textos, visando detalhar o assunto, a fim de possibilitar ao leitor maior identidade.
No ¨Livro dos Espíritos¨ destacamos na Parte 4º. – Capítulo II, pergunta 964 – Das Penas e Gozos Futuros, um trecho, onde Allan Kardec, esclarece:
“Todas as nossas ações são submetidas às leis de Deus; não há nenhuma delas, por mais insignificante que nos pareçam, que não possa ser uma violação dessas leis. Se sofremos as consequências dessa violação, não nos devemos queixar senão de nós mesmos, que nos fazemos assim os artífices de nossa felicidade ou de nossa infelicidade futura.”
Pela lei de causa e efeito, o homem pode compreender a causa de seus sofrimentos e de todo o mal que aflige a humanidade. Pode, acima de tudo, conhecer e amar um Deus justo e racional, que dá a cada um segundo suas obras.
No exato momento em que a humanidade caminha um tanto quanto atônita, cujos valores normativos encontram-se camuflados pelos desejos materialistas, precisamos combater esse mal com educação e amor, demonstrando o outro lado da questão que apenas aponta o sentido contrário dos sentimentos menos felizes.
O nosso movimento espírita é a base para tudo que se encontra no momento em desalinho. Somos, no entanto, o mecanismo ideal do qual a Espiritualidade faz uso, a fim de que sejam implantados novos sentimentos humanos, que levam à trilha segura do progresso
A arte tem a sublime missão na Terra de elevar o padrão moral e intelectual da humanidade, além de fortalecer o ideal criativo, como fonte inesgotável de fé e esperança, do bem e do belo.
“A arte, sob suas diversas formas, como já dissemos, é a expressão da beleza eterna, uma manifestação da poderosa harmonia que rege o Universo; é a irradiação do Alto que dissipa as brumas, as obscuridades da matéria, e faz-nos entrever os planos da vida superior.
Ela é, por si mesma, rica em ensinamentos, em revelações, em luz. Ela encaminha a alma em direção às regiões da vida espiritual, que é a verdadeira vida, e que a alma aspira reencontrar um dia.
A arte bem compreendida é poderoso meio de elevação e de renovação. É a fonte dos mais puros prazeres da alma; ela embeleza a vida, sustenta e consola nas provas, e traça com antecedência, para o espírito, os caminhos para o céu.
“ Quando é sustentada e inspirada por uma fé sincera, por um ideal nobre, a arte é sempre uma fonte fecunda de instrução, um meio incomparável de civilização e de aperfeiçoamento”. (O Espiritismo na Arte – Léon Denis.)