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Artigo do Jornal: Jornal Agosto 2014

Sobre o autor

Jorge Andréa

Jorge Andréa

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As forças ainda desconhecidas do princípio espiritual serão as responsáveis pela reunião e equilíbrio molecular dos conhecidos sistemas cristalográficos minerais. Nesse imenso caldo experiencial, atingem tal ponto maturativo, propiciando seu deslocamento, a fim de orientar organizações moleculares mais avançadas, em que a célula vegetal passa a ser terreno ideal das novas experiências. No reino vegetal, será bem claro de compreensão, que todas as aquisições ainda estarão na dependência dos “automatismos” dessa energia com seus desconhecidos impulsos. Nesse imenso trajeto de vida, como no reino mineral, alcançou o vegetal por aquisições experienciais, com a natureza e importante colheita que os fatores do meio fornecem, novamente sofrerá outro direcionamento um busca do reino animal, onde as elaborações serão incontáveis e mais complexas. O impulso evolutivo desse Princípio Espiritual em bloco vinha manipulando e orientando as diversas espécies pelas quais se expressava; isto é, ainda não haveria individualidade espiritual, daí a denominação da alma-grupo das espécies animais mais complexas dos vertebrados, nas quais as redes glandulares se vão tornando mais expressivas, principalmente nas espécies em que a glândula pineal desponta com a denominação de olho pineal, as “Sementes de Individualidades”, que faziam parte do conteúdo da alma-grupo, dissociam-se, passando a ocupar, cada uma delas, a estruturação animal que lhe é destinada. Isso se daria pela necessidade de expansões das experiências de vida, com características próprias acontecendo a partir dos lacertídeos, cujo olho pineal representaria a tela perfeita por onde o espiritual orientaria os fenômenos da vitalização orgânica.

No nosso planeta é bem justa a afirmação de alguns autores, inclusive Léon Denis, de que o Espírito dorme na pedra, sonha no vegetal, desperta no animal e se conscientiza no hominal. Assim, temos neste impulso evolutivo espiritual uma linha do amor-universal, em que a “fagulha divina”, no reino mineral, possui o atributo das forças de atração e coesão das moléculas na formação dos sistemas cristalográficos. No reino vegetal, esse atributo adquire a sensibilidade (irritabilidade celular); no animal, o instinto e no hominal, a razão-consciente.

O processo evolutivo alcançando o homem integral será o resultado de uma conquista biossociopsíquica e espiritual visando à felicidade. Para isso, necessita da absorção dos muitos impulsos das vivências pretéritas, como eficientes lições, que traduzem os efeitos do apego, do egoísmo, do orgulho e do poder; elementos que são participantes do ser psicológico em evolução a se refletirem nas dores-equilíbrio, com todas as suas variantes lastreadas nas experiências vividas.

O Sidharta Gautama, o Buda (o Iluminado) já mostrava, em seu roteiro de alcance da felicidade, as quatro verdades: o fato como sofrimento, causado pelo desejo, a ser neutralizado pela meditação representativa de apurado exame de consciência, em busca da libertação. Tudo isso, com finalidade de oferecer um caminho na compreensão da vida, dando a consciência, pelo desapego em sua exata posição, os objetivos evolutivos da sublimação.

Os grandes pensadores ofereceram à Humanidade belas e aconchegantes posições psicológicas, visando às realizações humanas. A escola filosófica grega, com o grande mestre Pitágoras, foi o mais expressivo exemplo, seguido por Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros.

O homem moderno conquista, neuroticamente, o externo em que se encontra mergulhado, perdendo o interior onde se assentam os mecanismos renovadores resultantes das lições pretéritas; neste patamar, de uma reforma íntima, será banida a farta família das neuroses, capitaneada pelo medo e a solidão, a fim de alcançar, pelo amor, a vida integral, na qual a Doutrina Espírita, pela sua condição de totalidade, de universalidade, acatando com zelo a estrutura biossociopsíquica e espiritual do homem, mostrará o caminho da Libertação e da Paz!

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