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Artigo do Jornal: Jornal Janeiro 2021
Escrito por: Redação Correio Espírita
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paulo sergio manhaes peixoto

Divulgação
Paulo Sérgio Manhães Peixoto nasceu em 02 de outubro de 1950, na cidade do Rio de Janeiro, filho de Irany de Souza Manhãs e Reinaldo Cruz Peixoto, ambos da cidade de Campos dos Goytacazes.

Após contrair a Covid 19, internado no Centro Hospitalar de Niterói (CHN), veio a desencarnar no dia 17 de dezembro de 2020, aos 70 anos, onde foi sepultado no cemitério Parque da Colina, em Niterói.

Curiosamente, aos dois anos de idade, Paulo renasceu. Ele foi encontrado boiando dentro de um poço, cuja tampa estava fechada. Esse acontecimento marcou o renascimento dele e o surgimento de uma linda história de doação aos necessitados e um grande divulgador das fileiras espíritas.

Aos sete anos, residindo na cidade de Friburgo, onde fazia muito frio, uma pessoa bateu à porta onde morava e pediu um casaco. Paulo, sensibilizado, doou seu único casaco. Isso demonstra uma afinidade de grandeza espiritual.

Naquela época de criança, ele brincava muito de fazer procissões, reunia os colegas para orar. Inclusive, tinha até uma gruta para os santos. Todos que o conheciam achavam que ele iria ser padre quando crescesse.

Aos oito anos ganhou um irmão, de um segundo relacionamento de sua mãe, onde vieram residir na cidade de Niterói.

Aos 14 anos, estudava no Liceu, e começou a trabalhar como “boy” na Secretaria de Finanças do Estado do Rio de Janeiro, quando passou a ser o arrimo de família. Nessa mesma idade, conheceu a doutrina espírita após passagem pelo Rosa Cruz. Posteriormente, conheceu o Grupo Espírita Leôncio de Albuquerque, abraçando a doutrina através de valiosa participação na mocidade espírita. Permaneceu no Leôncio de Albuquerque até o ano de 1988.

Já aos 17 anos, prestou concurso para o 1° centro de Processamento de Dados do Estado do Rio, (PRODERJ) foi selecionado, fez o curso preparatório para analista de sistemas e foi um dos primeiros colocados. Trabalhou no PRODERJ durante 35 anos, onde veio a se aposentar como funcionário público. Bacharel em Administração pela tradicional Faculdade Moraes Junior.

No ano de 1973, aos 22 anos veio a se casar com Maria Cristina, de origem católica, mas que abraçou de corpo e alma a doutrina espírita, com participação em diversas atividades espíritas sociais, dentre elas evangelização de mocidade espírita. Dessa união tiveram 4 filhos e seis netos.

Paulo Peixoto e sua esposa também foram tarefeiros na União das Mocidades Espíritas de Niterói UMEN), com trabalhos de atendimentos fraternos. Uma preparação para a fundação do Grupo Espírita Amor e Renovação (GEPAR) com seus trabalhos sociais.

Em 1976, fundou o Núcleo de Estudos Espíritas em Itacoatiara, onde residia. Fez da garagem de sua casa local de estudos espíritas. Desse grupo surgiu o GEPAR, fundado em 1991, e com total apoio de espiritas que frequentavam o Leôncio de Albuquerque. A casa floresceu à beira da Lagoa de Piratininga, numa comunidade bastante carente materialmente. Com bases na metodologia de Mário Barbosa, através de muitos treinamentos com Edvaldo de Oliveira, o trabalho social e espiritual crescia a cada dia.

A principal atividade era a evangelização das crianças da comunidade, quando embaixo de um pé de Jamelão, reuniam-se aos sábados, para conversar sobre Jesus, com aquelas pessoas sedentas de luz! Nesse local, surgiu a antiga sede do GEPAR. Paulo foi um dos pioneiros em Niterói a levar o espiritismo para o seio de uma comunidade.

A coroação do trabalho do GEPAR veio no ano de 1988, quando foi inaugurada a Creche Meimei, que assiste centenas de crianças carentes.

Paulo Sérgio participava ativamente do 38º Conselho Espírita de Unificação (CEU) de Niterói, onde trabalhou durante diversos anos na divulgação do Mês da Cultura Espírita de Niterói. Com publicação de artigos no jornal Correio Espírita, com participação ativa em diversos congressos espíritas mundiais e brasileiros, tendo viajado para mais de 14 países da América e da Europa divulgando a Doutrina Espírita. Ativo defensor da vida pelo Movimento em Defesa da Vida, com inúmeras campanhas contra o aborto.

Com laços muito estreitos com o movimento espirita francês, onde surgiram parcerias e foram erguidos monumentos entre as cidades de Niterói e Lyon na França, publicou o livro “Os Monumentos Gêmeos”, editado pela Lachâtre, em 2019, de autoria de Olivier Geneviève e Paulo Sérgio Manhães Peixoto.

Quando internado, solicitou aos familiares muitos livros “Minutos de Sabedoria”, para distribuir entre enfermeiros, médicos e colaboradores.

Seu último desejo, já no CTI, foi que seu filho, Felipe Peixoto, se comprometesse, caso viesse a desencarnar, que seu livro traduzido para o francês, pudesse ser enviado a Alexandre Rocha para publicação.

Muita paz grande amigo e irmão de jornada espírita!

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