Emmanuel, no prefácio da obra Entes Queridos, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, informa que é possível que milhares de seres, em se descartando do corpo denso da Terra, aspirem a conquistar novos estágios de progresso, em outros orbes ou em esferas outras de atividade espiritual, que se marcam por mais amplos caracteres de elevação, mas, no tempo justo semelhante mudança, refletem nos entes queridos que ainda permanecem na experiência terrestre.
E indagam de si próprias: seriam felizes em novos céus, sem a companhia daqueles aos quais se reconhecem ligados pelos sentimentos mais nobres? Como deixá-los ao sabor das provações em que jazem desfalecentes, quando se lhes faz possível estender-lhes as mãos no socorro ansiosamente esperado? Se atingiram a luz de que modo esquecer os entes amados, ainda nas trevas? Ser-lhe-ia correto abandonar as pessoas que lhes invocam a intercessão e a defesa, corações que, na Terra, lhes consagraram especial carinho?