Nicholas havia comprado um som novinho, modelo “Trend sound machine”. Um espetáculo, som límpido, toca mp3, fita k7 e até os velhos bolachões que ele ainda tinha em casa, das coleções de seu pai. Nicholas, todo orgulhoso, ouvia em alto volume diariamente o seu novo mimo. E a casa, de tabela, se embalava naquele som escolhido por Nicholas, e seus gostos pessoais.
Mas essa paixão não parou por aí. No clube, na Universidade, nas festinhas ou na casa da namorada. Lá estava Nicholas e o seu som inseparável. Era a alegria da rapaziada. Todos se juntavam para curtir um sonzinho naquela máquina musical, como se fosse uma fogueira de outrora, e o som de Nicholas era requisitado para todos os eventos.