Momentos de estudos e de fraternidade, de encontros e reencontros. Assim foi a tarde de sábado, dia 6 de abril último, no Auditório do Mercure Hotel (Avenida Dr. Mário Guimarães, 520, Nova Iguaçu-RJ), com o 1º Fórum Espírita de Educação da Baixada Fluminense – “As indagações e desafios dos jovens, da família e dos evangelizadores infanto-juvenis no contexto da educação e da doutrina espírita”, quando cerca de 250 participantes tiveram a oportunidade de acesso a um farto material, necessário e importante às suas reflexões no dia a dia.
Promovido pelo 9º CEU/CEERJ, o encontro contou a participação dos expositores: Artur Valadares – “O compromisso do jovem com a vivência evangélica”; Rafael Siqueira – “Alegria de ser espírita e os desafios da ansiedade e depressão na juventude”; e Adeilson Salles – “Léon Denis fala aos jovens” (título de obra lançada no encontro).
Foi também um encontro de artes e autógrafos. A ambientação artística foi feita por Marlon Henrique e o cantor e intérprete Jhony.
Além do lançamento literário já citado, Léon Denis fala aos Jovens, também a obra Parábolas de Jesus à Luz da Doutrina Espírita, organizado por Rafael Papa e com a participação de Andrei Moreira, Haroldo Dutra Dias, Raul Teixeira, Simão Pedro de Lima e mais de 20 outros grandes autores tiveram seu lançamento no evento.
Destaque para o Pinga-Fogo, com a participação dos expositores Adeilson Salles, Artur Valadares e Rafael Siqueira, tendo por moderadora Ana Paula Ribeiro, com quem foram discutidos assuntos de interesse dos jovens, da família e dos evangelizadores.
Os expositores buscaram mostrar que a essência do Espiritismo é a Educação. Ao contrário de outras correntes religiosas, que têm um caráter salvacionista, a Doutrina Espírita, com seu tríplice aspecto — cientifico, filosófico e religioso — pretende promover a evolução do homem e esta evolução é um processo pedagógico.
A Educação do Espírito é o cerne da proposta espírita. Se o Espiritismo é uma síntese cultural, abrangendo todas as áreas do conhecimento, seu ponto de unificação é justamente a Pedagogia.
Não foi à toa que Kardec tenha sido educador e tenha recebido influência de Pestalozzi, um dos maiores educadores de todos os tempos. Melhor compreende o Espiritismo quem o compreende pedagogicamente.
Ser espírita, pois, na acepção plena da palavra é engajar-se num processo de auto-educação, cujo fim mal podemos entrever. E estar em processo de auto-aperfeiçoamento, como já vimos, é o requisito básico do educador.