Texto: Maria Cláudia Rodrigues e Luismar Ornelas de Lima
Mais um grande evento promovido pelo Movimento de Amor ao Próximo - MAP com a presença de Divaldo Pereira Franco e a participação de cerca de 3200 pessoas, no domingo de 22 de abril de 2018, realizado no Km de Vantagens Hall, do Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
O público recepcionado por um trio de cordas, aguardava o grande momento. Allyrio Mello, músico internacional, arranjador e cantor, com o seu violino, executou belas peças, do erudito ao popular, encantando a todos os presentes. E ainda tinha mais: o Coral Nossa Senhora de Loreto, com cerca de 50 componentes, interpretou obras clássicas, como o Hino Nacional, a Oração de Francisco de Assis, Aleluia de Mendelson e, ainda, Edelweiss dedicada ao grande tribuno baiano. O ator Carlos Vereza, declamando a Carta de Paulo aos Coríntios, também foi muito aplaudido.
Após as apresentações e composição da mesa dirigente do evento, um vídeo exibiu os impressionantes números do currículo do querido conferencista - 70 anos Semeando Estrelas. Muito aplaudido, Divaldo deu início ao seu seminário.
Contando passagens de diferentes personagens da história ao longo dos séculos, Divaldo falou sobre a melancolia, a depressão e trouxe casos de suicídio, relatando inclusive passagens de sua vida, como o suicídio de sua irmã e de sua decepção quando perdeu um emprego, levando-o a sentir vontade de suicidar. Divaldo alertou: “o suicídio é um dos maiores crimes que a humanidade perpetra sobre si mesmo”. Mas a morte não mata a vida.
O semeador de estrelas explicou que vivemos em uma sociedade consumista, sexista e individualista. Estamos cada vez mais nos refugiando, como se tivéssemos medo de amar. Queremos que o outro dependa de nós e que nós nos mantenhamos livres. Esse individualismo é compreensivo em nosso estágio de evolução, mas chega a um ponto em que se torna patológico. E quando nos damos conta, essa é uma forma de fugir da realidade pela depressão, que, a princípio, não incomoda a ninguém e ninguém nos incomoda; mas, com o passar do tempo, podemos nos perturbar e perturbar o outro.
E quais são os antídotos? Divaldo esclareceu que, do ponto de vista psicológico/psiquiátrico, é preciso tomar certos medicamentos, em doses controladas, que possibilitem o corpo a produzir a serotonina, a noradrenalina e a dopamina - que é a substância da alegria. É necessário sempre a orientação e acompanhamento médico.
A Doutrina Espírita esclarece que a esquizofrenia, a depressão, o autismo etc. são fenômenos de natureza espiritual de que o cérebro se impregna, quando da reencarnação, plasmando tais situações que desencadeiam tais fenômenos. No momento em que o espírito impregna, o organismo começa a trabalhar para que se manifeste a lei de causa e efeito à qual todos estamos subordinados. A grande raiz de tudo isso, da depressão, da obsessão, é o indivíduo. Ele é o doente. E se, por acaso, ele é um ex-suicida, traz a tendência do suicídio, que pode ocorrer inclusive na infância.
O Espiritismo, por ser uma doutrina que prova a imortalidade da alma, que nos dulcifica o coração, que nos reabilita perante a consciência, é o maior antídoto à depressão, por meio dos passes, água magnetizada, das desobsessões, da boa leitura, da alegria de viver.
E finalizando suas palavras para uma plateia encantada, deixou a mensagem: “este seminário é um testamento de amor. Um testamento muito especial, porque Deus tem me convocado nos últimos tempos à muita meditação e reflexão. Então eu gostaria que meu pobre legado fosse um legado de amor. Ame. Nunca se arrependa. O amor nunca faz mal. Se não foi compreendido, se não foi correspondido, se foi mal considerado, se recebeu bullying, está ótimo. Porque o amor é bom para quem ama. Não há quem ame que tenha melancolia; só se quiser negociar o amor. Mas se amar mesmo, até em desprezo, perceberá que amor revigora. A alegria é o amor que encontra a Deus. Deixo esse legado aos corações que tiveram a gentileza de vir passar algumas horas com um velho amigo. E suplico à divindade que nos dê alegria de viver. A Terra está muito triste. Só notícias más. Guerra química, que se pode transformar em guerra bacteriológica e pode acabar com todos nós. A nossa guerra pessoal, a nossa guerrinha doméstica, a nossa guerrinha do ciúme. Permitamos que aqueles a quem nós amamos sejam amados por outros.”
Após cantarem parabéns, face ao próximo aniversário no dia 5 de maio, Divaldo deixou o palco sorrindo, como sempre, dando o melhor de si mesmo. Cada um dos presentes foi para casa com o coração aquecido por sua mensagem de alerta e de amor.
Até a próxima, querido Amigo!
O próximo Encontro do MAP com Divaldo Franco foi agendado para o dia 28 de abril de 2019.