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Ah! Os aprendizados da vida!
Aprender é traduzir para espírito a essência de Deus
Aprender a viver todas as fases Lidar com as dificuldades
Navegar por todos os mares
Aprender as lições da juventude para que o adulto, maduro, não caia nas armadilhas da existência
Aprender na penúria, mas principalmente, na riqueza
Onde os sentidos se aguçam, excitando o prazer, o egoísmo, a avareza.
Saber identificar na posse, ou na ausência dela, o sopro da lição divina, coberto apenas com o necessário, para o mais importante: o aprendizado.
Que possamos não apenas aprender a ter, mas a ser.
Que saibamos alimentar a alma com as riquezas do amor, para que o espírito e a carne, na cumplicidade da reencarnação, não sofram com a dor, o aguilhão.
Aprender a retomar o caminho, eis a lição.
Não importando os erros, as lástimas
A visão deturpada que tudo está definitivamente perdido, do avesso
Do alto, clama a voz bradando em hinos de louvor, chamando ao recomeço
Dolorido recomeço Sob as lembranças não lembradas.
Mas somos aprendizes, senhor!
Ajuda-nos a sobreviver nesse mundo onde a esperança se transfigura em artigo raro e caro.
Onde sufocamo-nos ante à iniquidade, hediondez, à maldade.
Mundo este em que o homem, sob a égide de si e investido do poder por ninguém conferido, cambaleia entre os próprios erros, desvalido.
Que possamos aprender a lidar com a insensatez da sociedade
Ávida pelo prazer, pelo poder
Que tenhamos, meu Deus, a força da fé sustentando-nos nos momentos onde também formos fracos, inconsequentes, insensatos.
Senhor, ensina-nos a conviver com os nossos erros.
Molda a nossa consciência para o amor a nós mesmos
Tira-nos a cerne orgulhoso, que não admite erros, rancoroso
Mas que diante de si, é mais que complacente e piedoso
O erro é parte talha na nossa alma
Porém, Senhor, ensina-nos a ser os escultores do Bem em nós mesmos
Permita-nos descobrir que o erro é paisagem da vida, condutor do aprendizado
Que os equívocos são os nossos companheiros de jornada, parte de nós
Urge aceitá-los, nunca escondê-los em si ou destacar-lhes, quando apresentarem-se nas atitudes do próximo
Por isso Senhor, entrego-me de corpo inteiro, mente em harmonia
Experimentando a alegria de estarmos galgando juntos essa escada
Indescritível jornada para o interior de nós mesmos
Fazendo-nos íntimos de mazelas
Reconhecendo-nos em sentimentos menos nobres
Talhando os ensinamentos de amor em nosso espírito
Rumo ao infinito Senhor, como aprendizes te rogamos, ensina-nos a caridade
A caridade pura Aquela que assiste a todos em estágio de cobrança decorrida da incúria
Vitimado pelas próprias inconsequências
Que saibamos doar o pão
Mas junto com o pão, que sirvamos também as palavras inspiradas por ti
Para que o homem, privado no necessário, esteja saciado do eterno
Que a fome, quando alcançar-lhe as fibras do corpo, não penetrem-lhe até a alma
Ensina-nos, meu Deus! O Valor da família! A caridade da aceitação do próximo, sem julgamentos
Que saibamos entender cada alma convertida ao erro, darlhe o alento
Que a célula do lar, remontando erros e acertos do pretérito, possa ter a presença do amor mútuo pelo o translado dos anos
Que a parede seja o único obstáculo, barreira, entre aqueles que dividam o lar
Leira das sementes da paz Que possamos nos redimir através do incansável amparo
Resgatando os erros do passado Escrito em inconsequências
Que o amor possa vencer a impaciência, a tirania, a insensatez e a ironia
Que do nosso corpo jazem em moradia Arrebatando a harmonia da mansão mais soberana ou da singela choupana.
Meu Deus! Como teus aprendizes, te rogamos em clamor e louvor
Que nos traga ao espírito abatido pelas iniquidades do mundo, o maior dos aprendizados
O aprendizado do Amor.

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