Por mais antigo ou atual seja o tema do preconceito e seu aliado despotismo, parece que não temos como fugir de suas garras. Se não for pela política será a violência nas competições esportivas; se não for por fanatismo religioso ou filosófico, certamente virá por questões familiares ou por pura ignorância; se um não tem paciência, o outro é desprovido do sentido de tentar entender outros pontos de vista.... Enfim; é algo do tipo caracterizado como aquela conhecida briguinha de consciência em que o anjinho do Bem lutando contra o bichinho do Mal.
Entendo que mudanças não são fenômenos entendidos como naturais por nossas consciências, entretanto elas ocorrem a cada segundo de nossas vidas e sequer nos damos conta disso. Isto é, de certa forma, complicado, mas tudo fica ainda pior quando a vida, os outros ou as circunstâncias nos convidam às reflexões que impõem mudanças. Ante elas costumamos ficar de mau humor ou até violentos, pois dizemos: “sei o que estou fazendo e não sou nenhuma criança”. Se me permitem, esta é uma das mais afirmativas frases contrárias ao que se pronuncia. Todavia é bem comum que, ao pronunciá-la, estejamos sem saber o que está sendo feito e agindo tal qual criança cheia de quereres.