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Artigo do Jornal: Jornal Junho 2014

Sobre o autor

Jacob Melo

Jacob Melo

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Recentemente participei do 7º Encontro Mundial de Magnetizadores Espíritas, EMME, na cidade de Curitiba-PR (16 a 18 de maio de 2014).

Para quem ainda não sabe, muitos magnetizadores vêm se reunindo anualmente nesse evento, não como espectadores apenas, nem como congressistas ou seminaristas; nesse evento a participação é bastante efetiva e efusiva e os temas apresentados, em sua maioria, são baseados em experiências, sucessos e até insucessos nas terapêuticas que o Magnetismo indica. Ao contrário de outros eventos espíritas, nesse não são convidados expositores; estes se inscrevem para apresentarem seus argumentos, suasexperiênciasesecolocaremà disposição para permutas de experiências e contatos com os interessados em conhecer ou se aprofundar nessa Ciência. Em meio a tudo isso termina ficando bastante evidenciadas duas verdades: que o Magnetismo é uma das maiores bênçãos que a Divindade doou aos seres humanos e que não existe verdadeiro Espiritismo sem o Magnetismo, tal como insistiu Allan Kardec em afirmar.

Mas neste artigo quero destacar e comentar uma frase de um dos participantes, nobre e dedicado trabalhador do Espiritismo e do Magnetismo no Sul da Bahia: Ivan de Souza. De forma bastante convincente e forte, num dado momento ele, expressando a insistência de muitos em não querem perceber a realidade do Magnetismo, chegando ao ponto de afirmarem que não é tarefa espírita se preocupar com curas, disse algo mais ou menos assim:

“Será que entendi o que Jesus falou? Pois até parece que o que Ele disse foi: ‘Ide e NÃO CURAI’. Pois é assim que têm se portado esses que não querem saber do Magnetismo e seus benefícios”.

Agora pergunto a você que lê este artigo: você já havia pensado nisso? Será que você ouviu alguma vez alguém dizer que o Espiritismo não é para curar ninguém?

Aproblemáticanossa,em termos de ‘sistema’, é que as pessoas afirmam bobagens sem refletirem. E para darem ênfase e aval ao que dizem, tudo (ou quase tudo) creditam aos “guias”, evocando para seus ouvintes uma humildade improdutiva ou ‘ameaçando’, em caso de insistirem em fazer ou quererem saber ‘o que não devem’, com uma obsessão, um castigo divino ou um umbral tenebroso –doqualAllan Kardec nem os Espíritos da Codificação mencionaram.

A questão 625 de O Livro dos Espíritos (Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? - “Jesus”) é tão citada, referenciada e comentada que parece absurdo se dizer que se tem a Ele como modelo e guia, mas infelizmente isso só é buscado dentro do estreito limite do ‘aquilo que nos interessa’. Isso nos leva ao próprio Mestre quando nos adverte em Mateus, 7, 21: Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Sendo Jesus nosso modelo e guia, o que fazer se ‘descobrimos’ que Ele foi o maior de todos os magnetizadores que esta Terra já viu? O que dizer quando alguém nos buscar pedindo um passe, uma ajuda fluídica, energética, um socorro enfim, o que diremos? Que “seja feita a Vontade do Pai” e nessa vontade nos excluímos?

Algumas pessoas costumam titular pessoas entusiasmadas de radicais; outras preferem dizer que está alucinado ou obsidiado quem persevera; existe ainda os que pretendem desconfigurar quem não pensa igual... Pois a proposta é mais abrangente: conheçamos o magnetismo, reflitamos sobre as propostas de Allan Kardec, sintamo-nos participantes do labor de Jesus e do Bem. Aí sim poderemos dizer que estamos de acordo com a Doutrina que dizemos seguir.

Temos sim a missão de curar, instruir, aprender, servir, inclusive a de nos amarmos uns aos outros e não será desconsiderando a “base” que iremos atingir esses desideratos. Portanto busquemos o modelo e guia, o instrutor seguro e façamos o que precisamos fazer, antes que percamos ou comprometamos mais uma reencarnação.

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