Observando a humanidade encarnada e desencarnada da Terra, ou seja, espíritos compatíveis com um mundo de expiações e provas, é possível verificar uma aversão ao que seja novo, especialmente quando correlacionado com uma mudança de paradigma e, consequentemente, de uma alteração comportamental que conduza à uma sociedade mais respeitosa e organizada.
Esta tendência a rechaçar o novo é denominado de misoneísmo. Carl G. Jung, profundo estudioso do psiquismo humano, diz que “a consciência resiste, naturalmente, a tudo que é inconscientemente desconhecido” e que “o homem ‘civilizado’ reage a ideias novas (similarmente aos povos primitivos) erguendo barreiras psicológicas que o protegem do choque trazido pela inovação”[1].