Esse tema é um estudo extremamente importante para todos nós, espíritas e não espíritas, inseridos presentemente em uma existência terrena, na qual, conforme muito bem colocado na mensagem desse Espírito Protetor em 1863, fomos colocados em contato de espíritos de naturezas diversas, de caracteres antagônicos... E esse é o nosso desafio atualmente – aliás, desafio de há muito tempo – quando sob inúmeros aspectos da vida somos defrontados com situações e condições profundamente desumanas, com criaturas sujeitas a todo tipo de preconceitos, de explorações de toda ordem, de abusos de autoritarismo e arbitrariedades largamente perpetrados...
Particularmente como espíritas, os que nos dedicamos ao estudo e análise crítica e criteriosa dos princípios espiritistas entendemos o papel que nos cabe como espíritos encarnados (2) de agir, tão ativamente quanto possível a cada um de nós, na superação dessas situações e condições, buscando “desenvolver e aprimorar cada vez mais a consciência de participação na vida social, em harmonia com o legítimo pensamento da doutrina que não quer o espírita fora do mundo, dentro do mundo ajudando a transformá-lo” (3). E essa transformação terá que ser mais moral do que intelectual, a fim de vencermos as injunções circunstanciais negativas, impróprias e inadequadas à evolução e ao progresso geral da humanidade.