A Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus enfatizam a necessidade primordial da reencarnação para a evolução do espírito, ensinamento, igualmente, encontrado no Zoar: “Todas as almas são submetidas às provas da transmigração. E na Cabala: “São os renascimentos que permitem aos homens se purificar”. O insigne codificador do espiritismo, Allan Kardec, assevera que: [...] “a encarnação é necessária ao duplo progresso, moral e intelectual, do espírito: ao progresso intelectual, pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral, pela necessidade recíproca dos homens, entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades” (1).
A essência espiritual necessita de um meio mais consistente, de baixa vibração, para ascender, vencendo as dificuldades e obstáculos que a matéria lhe proporciona. A evolução se processa, preferencialmente, em mundos planetários inferiores, nos quais o corpo espiritual vem adquirindo recursos vagarosamente, em milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica, através da reencarnação. A centelha divina precisa da tela física para suas aquisições e experiências. Por sua vez, o setor físico se aperfeiçoa pela influência espiritual.