Dezembro, o último mês do ano. Mês carregado de anseios e expectativas. Época em que uma boa parte da humanidade acredita que tudo que não foi bom ficará para trás. Que a comemoração do Natal, para os poucos de mesa farta e inúmeros presentes, ou para os muitos com um pouco mais do pouco ou quase nada de sempre, possa enfim resignificar a vida, de um modo ou de outro.
Os muitos milhões do pouco ou quase nada – e às vezes nada mesmo – agarrados à sua fé de tantos títulos, nessa época confiam, mais do que em outra, que as esperanças semeadas por aquele que foi menino e homem também pobre, conhecido como Jesus de Nazaré, cheguem finalmente a se tornar realidade. Ele proclamou: bem aventurados os aflitos, os mansos e pacíficos, os puros de coração, os misericordiosos, os que têm fome e sede de justiça, pois que seriam consolados e atendidos... recomendou amar ao próximo como a si mesmo, fazer ao próximo o que se deseja o próximo nos faça...