Uma das máximas do Espiritismo é que fora da caridade não há salvação. Contudo, é comum o entendimento do que seja a caridade como sendo a doação de insumos ou bens materiais e as atividades assistenciais. Essa, no entanto, pode ser a interpretação trivial, mas que é distinta da interpretação apresentada na codificação kardequiana.
As obras assistenciais em geral, não apenas as espíritas, analisam a efetividade de suas atividades considerando o número de pessoas atendidas, seja materialmente ou atendimento médico, jurídico, dentre outros. Independentemente da natureza da obra assistencial, seja religiosa, espírita ou governamental, a orientação de Jesus sobre que a mão esquerda não saiba o que dá a direita [1], deverá sempre prevalecer. A ideia de que qualquer coisa é válida para angariar fundos não deve prevalecer, pois os fins não justificam os meios, especialmente na seara espírita.