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Pedro Valiati

Pedro Valiati

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Os Efeitos Ocultos da Oração

Ainda não sabemos com exatidão onde o hábito de orar foi introduzido na história humana. Entretanto, já temos a ciência de que a qualidade e o sentimento empregados na oração determinam as principais variáveis no respectivo efeito, em detrimento ao tempo e às palavras.

Emmanuel, mentor do nosso Chico, nos diz que a oração é o propulsor das ondas eletromagnéticas resultantes do pensamento. A analogia é bem simples: imaginemos uma piscina de água parada sobre a qual uma pedra vai caindo verticalmente. Naturalmente, teremos a formação de ondas de determinado alcance. Quanto maior for a pedra, maior o impacto, portanto, originando ondas de maior alcance. Pois bem, na analogia, a pedra são os sentimentos e as ondas a resultante, os pensamentos. Podemos dizer, então, que os pensamentos, precursores das ações, são o resultado do que sentimos. Vale salientar o elemento determinante da qualidade da oração: o sentimento.

A oração, dependendo da aplicação do mais puro e fervoroso sentimento, alcança efeitos ainda não totalmente conhecidos por nós, interna e externamente. Internamente, a oração garante o equilíbrio perispiritual, em analisando a contínua troca energética entre o corpo e o perispírito, conectados célula a célula (considerando o duplo etérico como intermediário), o bem-estar perispiritual experimentado, resultante do ato de orar, levará ao respectivo corpo o equilíbrio necessário. A oração do atendido no momento do passe também se revela de grande utilidade ao experimentar o influxo das energias do plano extrafísico, por vezes operando curas no corpo material. A valia da oração é indiscutível, inclusive no meio científico, em que pesquisas revelam maior percentual de cura dentre pacientes com o hábito de orar.

No âmbito externo, os efeitos são ainda mais desconhecidos. Da mesma forma que contamos no plano material, quando necessário, com as mais diversas fontes de auxílio, prontos-socorros, ambulâncias, médicos em domicílio e até mesmo o aparato disponível a intervenção mais especializada do Corpo de Bombeiros, no plano do espírito temos as diversas caravanas dispostas às assistências mais variadas, estruturadas e prontas ao atendimento no momento azado. Sabemos dos efeitos da oração no processo desobsessivo, entendemos que o fluxo das ondas canalizadas ao desafeto, impulsionadas pelo sentimento da vítima atual e unida a mudança de atitude, reforma íntima, retira do inimigo desencarnado as motivações, as forças, para o embate, a desdita.

Entretanto, não apenas em caráter desobsessivo a oração se faz em efeito. Temo-la, igualmente, como fonte de auxílio. Recebemos certa vez, reunião mediúnica, a comunicação de um irmão, trabalhador do plano espiritual, engajado em uma destas interessantes tarefas de socorro. Ele relatava fazer parte de um grupo no qual atuava de forma parecida à de um grupo socorrista de ambulância, no nosso plano, aguardando o chamado e partindo sem demora ao ponto de atendimento, normalmente em regiões umbralinas de maior intensidade. Entretanto, o resgate não era realizado por conta de um acidente e o referido grupo simplesmente aproveitara alguns instantes de reflexão, os poucos momentos no qual o espírito enfermo refletira os próprios atos, fraquejando no orgulho. Era o instante do socorro, do resgate. Segundo o relato do irmão, o tempo para a chegada à região umbralina era curto, por isso a prontidão e agilidade eram, juntamente ao amor e disciplina, determinantes para o sucesso da tarefa. Onde um ponto de luz se fizesse na região de dor e sofrimento, era o sinal para mais uma empreitada. Após o relato o irmão despediu-se, porém, não sem antes informar que a luz a qual servia de sinal para cada nova missão nada mais era do que a oração de um ente querido, alcançando o ser em sofrimento.

O amor não se perde jamais, a oração, veículo do sentimento, portanto, transporte do amor, segue a mesma regra. Deus, através das hierarquias angelicais não desperdiça as oportunidades de atender. Portanto, não devemos nos furtar à lição do amor, sem desperdiçar as chances de externar tal ato através da oração que, bem realizada, cumpre com os objetivos delegados, interna ou externamente.

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