Datilografo estas mal rascunhadas linhas na tarde de 6 deste setembro meio verão de 2009, já com meia sete no lombo. Assim, dê o desconto do idoso, que ele está rabugento, mais do que nunca talvez. E deixado de lado a leitura das revistas, dos jornais e dos livros de Esperanto, que lhe chegaram em maio de todas as partes do Globo, inclusive uma carta redigida em escorreito português de uma senhora da atual República passar livros espíritas para o tcheco e para o russo - eis que me detenho num assunto já abordado (perdão pelo francesismo melhor diria já analisado) no livro TÓPICOS DE BIOÉTICA, lançado há poucos anos atrás pela DPL e que saiu em meados de 2003, quando minha sogra desencarnava de câncer no fígado, aos 80 anos de idade. Deus a tenha! É sempre assim. Só me sai um livro (eu já escrevi mais de 80) quando em família ou em mim - está presente a doença. É parto cesáreo. Deve ser carma!
Agora, em 2009, a mídia faz o maior alarde pelo fato de um médico em São Paulo, um astuto manipulador de genes, ter abusado sexualmente de inúmeras mulheres que, não podendo engravidar-se pelo processo mais conhecido desde Adão e Eva, abstração feita aos mamíferos, às aves e à fauna toda desde as esponjas e das minhocas, e aí escreve o professor de ciências naturais de 1946 até 2000, estas senhoras, certamente com dinheiro fazendo cócegas nas mãos nunca calejadas lançam mão de processos artificiais, com isto gastando milhões de reais, não julgando mas, já julgando - não ganhados honestamente. Cala-te língua viperina!
Fica a pergunta: Não seria mil vezes melhor a adoção de tantas crianças que são atiradas ao lixo? Forneço exemplos como fazia ao tempo de sala-de-aula (não sabendo se grafei certo aí o uso do traço-de-união). Minha bisavó, a campista Josefa, desencarnada em 1947 ou 48, lá em terras dos índios goitacazes, foi mãe de minha avó materna, Laudelina (1900 -1976) e de Marieta (que me foi hóspede em Nova Iguaçu, em 1958, com seu filho único William). Josefa em 1930veio ao Rio de Janeiro, capital, e tirou carteira de parteira prática na Santa Casa da Misericórdia, partejando centenas de crianças com sucesso, pela fumaça do seu cachimbo, naturalmente assistida por Bezerra de Menezes.
Adotou o Manezinho, a quem conheci em 1946, nos meus 4 anos de idade no bairro Turfe Clube, sempre magricela curioso, ao som do cálido vento nos colmos cheios dos canaviais (e aí fala o professor de Botânica, bolsista do Jardim Botânico do RJ entre março de 1963 e dezembro de 66).Deu amor a um futuro policial militar, que não conheceu pai nem mãe. Tanto quanto este vosso escriba aqui não conheceu o seu bisavô materno, o arredio índio goitacá. Poderia dar outro exemplo. Professora espírita - agora sofre do Mal de Alzheimer, com carinho tratada por 3 moças que ela, solteira, adotou e deu amor.
Fico por aqui.