No caso da utilização das pílulas anticoncepcionais, no seio das quais se encontram combinados estrógeno e progestágeno, haverá inibição dos hormônios FSH e LH - secretados pela hipófise. Consequentemente, não haverá estimulação para a maturação dos folículos ovarianos com a respectiva ovulação. O folículo entrará em processo de atresia. Além do mais, o progestágeno estimula a produção de mucosidade, no colo uterino, francamente hostil à penetração e migração do espermatozóide nas vias femininas. Pelo exposto, podemos avaliar o processo agressivo nas estruturas gonádicas do organismo feminino, determinado pelo uso das pílulas.Compreendemos também que a conquista científica tem uma finalidade a alcançar. O uso das pílulas está merecendo mais profundas pesquisas, em se considerando a possibilidade de reflexos lesivos nos campos perispirituais.
Se as pílulas atuassem exclusivamente nas regiões materiais, estaríamos, de modo irrestrito, ligados aos conceitos defendidos pela ciência, quanto ao seu uso; entretanto, a existência dos campos perispirituais, praticamente na zona de acoplamento com a matéria, possibilita novos pensamentos indispensáveis à própria biologia que, por enquanto, não possui condições de mais precisa abordagem.
A utilização dos anovulatórios tem indicações na regularização do ciclo menstrual, podendo ser estendida a um equacionamento de planejamento familiar, dentro de certas medidas, nas quais possamos avaliar não só as influências nas estruturas funcionais do corpo físico, como também, e principalmente, na posição ética e moral pelos seus efeitos nos campos espirituais. Conhecer estas posições, na avaliação de utilização adequada dos anticoncepcionais, é permitir-lhe um conhecimento mais profundo das leis morais e da própria vida que uma universalidade de posição pode propiciar.
Por tudo isso, o controle da natalidade só poderá ter sentido quando avaliado de muitos ângulos, onde as diversas estruturas individuais, físicas e psíquicas, possam ser devidamente apreciadas e mais bem equacionadas. Mas o que esse está presenciando é a degradação de costumes ampliando e destroçando a organização genética com imensos reflexos nos futuros desajustes familiares, onde os mecanismos da reencarnação respondem com severas reações.
No terreno oscilante de transição em que vivemos, quais as decisões a serem tomadas em face do controle da natalidade? Não podemos generalizar os fatos e é problema de foro íntimo; cada caso, em particular, deverá ter seu próprio estudo e as devidas diretrizes.
O indivíduo mais conhecedor das leis da vida, sem razões reais para o controle da natalidade, responderá com muito maior intensidade diante da Lei a que está submetido e que deseja modificar com seu livre-arbítrio; aqueles que menos conhecem as proposições espirituais, por falta de evolução e incapacidade perceptiva, terão indubitavelmente a resposta-reação, porém relativa ao grau de conscientização diante do ato praticado.
O homem, nos dias de hoje, tem conhecimento do controle de reprodução, não para satisfazer seus baixos apetites e ampliar o gozo descontrolado pelas comodidades, e sim propiciar, cada vez mais, melhores condições físicas do cadinho reprodutivo, a fim de que os espíritos, mesmo em desalinho, possam ter na carne oportunidades mais bem ajustadas, como dádivas da própria evolução, na tentativa de minoração das dores que carregam consigo.