Assim como prometemos, trazemos mais subsídios, após duas matérias publicadas, neste jornal, nas edições de fevereiro e março, ao chamativo tema em tela, exatamente a possibilidade de um ser espiritual manifestar-se com a aparência de um animal, extremamente feroz e repugnante.
O insigne estudioso espírita Hermínio C. Miranda, fazendo pesquisa, nos arraiais da mediunidade de incorporação, nos esclarece que, na zoantropia por ideoplastia induzida, o fenômeno é regido pela hipnose exercida por espíritos tiranos, extremamente cruéis; contudo, segundo aponta, os magnetizadores não agem diretamente no períspirito de suas vítimas, porquanto não conseguem moldá-lo, de acordo com a sua vontade. O que eles fazem é elaborar sugestões, movimentando os dispositivos mentais dos obsidiados, levando-os a promover, em seu próprio corpo espiritual, as transformações animalescas, assumindo as atitudes e reações típicas dos animais. O agente vingador age por conta própria ou prestando serviço para outrem. Relata Hermínio o caso de uma entidade incorporada a um médium, a qual se apresentou rosnando, com as mãos fechadas, como se fossem patas, e com ímpetos de querer morder o pesquisador (1).