Ao codificar a Doutrina dos Espíritos, Alan Kardec abriu a arca dos tesouros imortais, escondidos durante milênios por religiosos, magos, feiticeiros, sábios da antiguidade, que de alguma forma conheciam parte desses segredos, mas se recusavam a passá-los para o grande público, receando, talvez, uma reação negativa sobre os mistérios da morte, do nascimento, da vida, da reencarnação e, principalmente, das leis divinas que regem a vida cósmica.
A Doutrina Espírita está fadada a introduzir modificações e inovações nos campos da medicina psiquiátrica, nas áreas da Psicologia e da Psicanálise, implantando métodos e conceitos, a partir da aceitação da ascendência do espírito sobre o cérebro espiritual e físico, assim como todo o corpo orgânico do ser humano. Além disso, o conhecimento dos processos obsessivos e dos desequilíbrios de natureza mediúnica darão novas dimensões de entendimento à Psiquiatria e à Psicologia, levando os médicos a estudar e pesquisar além das lesões físicas, atendo-se mais ao comportamento e aos sentimentos do ser humano, a fim de que as técnicas de diagnóstico e tratamento sejam mais positivas em relação ao enfermo.