A possibilidade de um ser “vivo” servir-se de intermediário, na comunicação de indivíduos que ainda vivenciam a atmosfera física e os que já se retiraram do lado de cá, é conhecida como a faculdade da mediunidade, a qual é peculiar a todas as pessoas, cujo exercício é denominado de “inspiração”. Contudo, em algumas criaturas, se apresenta marcante e ostensiva, o que faz com que sejam intitulados “médiuns”.
Assim sendo, a mediunidade é um grande instrumento de congraçamento entre as duas dimensões da vida e, segundo a Doutrina Espírita, o Mestre Jesus é “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo” e “os espíritos instrutores estão incumbidos de preparar o reino do bem que o Cristo anunciou” (1). Portanto, o roteiro mediúnico é regido pelo próprio Mestre e, em seu intercâmbio, o seu excelso Evangelho resplandece como magnânimo código moral, estimulando os seus profitentes, na carne, a uma incisiva ascensão evolutiva espiritual.