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Artigo do Jornal: Jornal Outubro 2019

Sobre o autor

Paulo Velasco

Paulo Velasco

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A Doutrina Espírita nos ensina que somos responsáveis pelo que semeamos. Por isso, define-se, assim, a depressão: um estado de espírito, de melancolia, de tristeza ou desespero. A intensidade e a duração desse estado dependem da personalidade, dos fatores que desencadeiam o processo e da situação atual da vida da pessoa. Ela é considerada uma doença da alma e atualmente é considerada como um transtorno afetivo.

Sendo o Espírito o desencadeador desse transtorno martirizante, cabe-lhe a responsabilidade de reverter o quadro, mediante grande esforço e vontade, acompanhado pelos recursos preciosos da oração e da ação no bem, com os quais adquire valores que podem contrabalançar o erro e recuperar-se das dívidas morais.

A Medicina Terrena, ao lado da Medicina da Alma, alicerçando-se em Jesus, o médico de Corpos e de Almas, vem nos trazer o remédio salutar que extirpará das nossas almas doloridas as cicatrizes provocadas pelo erro, pelo egoísmo, pelo orgulho; cólera, desespero, crueldade, pela intemperança, extraindo dessa rota segura do seu Evangelho Misericordioso, a valiosa lição: Vigiai e Orai para não cairdes em tentação. A confiança em Deus, revestida da fé, norteará o nosso caminhar, principalmente no núcleo familiar, no ambiente social, onde quer que nos encontremos. A família exerce um preponderante papel na compreensão, no apoio e na assistência, que deve ser ministrada a quem se encontrar no estado depressivo. É preciso estar atento às mudanças comportamentais e outras atitudes que norteiem os familiares ou as criaturas próximas a observarem que algo anormal está se passando com a pessoa.

A Fluidoterapia – assim como a transfusão de sangue – representa uma renovação das forças físicas. O passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais. A prece, ao lado da assistência espiritual, é precioso instrumento que auxilia na libertação daquele que se encontrar, temporariamente, sob a diagnose nefasta das influências espirituais. A oração é a força que ilumina o ideal e santifica o trabalho na elevação espiritual, por intermédio do conhecimento e da virtude. É o mais forte estímulo de que a alma pode dispor para plenificar-se.

Também é necessário que reflitamos na importância da qualidade das emoções: pensamentos, sentimentos e atitudes. Pela emanação dos nossos pensamentos, formamos correntes psíquicas, ondas mentais, segundo as quais alternamos as possibilidades de nos enclausurarmos ou asas para progredirmos. A importância da vivência e estudo do Evangelho no Lar, para conservar a paz no ambiente doméstico, objetivando modificar o padrão vibratório dos nossos pensamentos e sentimentos, desanuviando as nossas mentes congestionadas das criações inferiores, que ocasionam enfermidades e desequilíbrios, bem como auxiliar nas defesas magnéticas, impregna o ambiente espiritual das energias positivas que desestimulam toda e qualquer ação contrária ao bem.

O Mestre Jesus nos mostra o caminho a seguir, a verdade dos seus ensinamentos e a vida que devemos usufruir, na reconciliação com os nossos adversários, no perdão, na sublimidade do amor e do autoamor, para que possamos iluminar o nosso porvir e espalhar as flores perfumadas colhidas no jardim das experiências terrestres.

Diante da nossa oportunidade reencarnatória, façamos das nossas horas, momentos de aprendizado, de reconhecimento por tudo quanto conquistamos como talentos da alma, saibamos ser felizes, compartilhar da alegria, do auxílio ao nosso próximo, saibamos fazer valer o Mandato Corporal com o qual fomos presenteados pelo Pai Criador, para que o nosso espírito, instrumento desta massa orgânica da qual somos provisoriamente revestidos, possa cintilar em esferas elevadas.

Ser feliz não é tão somente vivenciar apenas momentos de alegria, mas ter a coragem de enfrentar os momentos de tristeza, não nos culpando pelos fracassos, mas valorizando o aprendizado imposto pelas vicissitudes da nossa travessia.

E assim, meus queridos amigos, quando a tristeza bater na sua porta, abram um belo sorriso e digam: Desculpas, mas hoje a Felicidade chegou primeiro.

Fonte:
O Consolador, Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier
Iluminação Interior, Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco

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