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Artigo do Jornal: Jornal Fevereiro 2018

Sobre o autor

Jacob Melo

Jacob Melo

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Tem sido muito feliz o conjunto de resultados que se vem obtendo com o Magnetismo, tanto como o que é realizado pelos companheiros, como pelas Casas que estão se dedicando a essa tarefa: a de ajudar as pessoas a se sentirem melhor, a se curarem e a renovarem suas posturas morais.

Alguns que não conseguem entender as múltiplas funções do Magnetismo na vida humana costumam argumentar que o Espiritismo não veio para curar corpos e sim almas. Dito dessa forma um tanto quanto absoluta, esta frase nos endereça a uma situação muito crítica e distante da realidade que nos orienta a sermos bons e fazermos aos outros o que gostaríamos que estes nos fizessem. Então, ainda que não seja função primordial a cura do corpo, como não provê-la, se isso também mede o grau de humanidade e até de caridade em que somos e vivemos?

Imaginemos uma pessoa que se abalou profundamente quando recebeu um diagnóstico ruim, violento e desestruturador. Isto vai gerar nela uma inconformação, uma revolta e uma certa dose de descrença. Mas se uma terapia como o Magnetismo, especialmente sob as bases espíritas, é acionada e tira essa criatura dessa situação e a posiciona ante um novo mundo, seguramente suas reflexões e ponderações a içarão a mudanças interiores, reestruturando-lhe as convicções nas Forças Superiores. Ao contrário disso, se não lhes prestarmos alguma assistência mais efetiva e apenas lhe dissermos para ter paciência, aceitação e deixar que tudo siga a própria sorte, definitivamente essa figura terá muitos motivos de descrença e, por consequência, sofrerá abalos ainda mais profundos.

Mas a mim me parece que muita gente já compreendeu e percebeu essa rica verdade – a força e a realidade do Magnetismo.

Em todo mês de janeiro tenho realizado um estudo mais apropriado sobre o Magnetismo, aqui em Natal-RN, para o qual acorrem pessoas de várias partes do Brasil e mesmo do exterior. No evento deste ano tivemos um acréscimo de público de quase 30%, uma diversificação maior no nível de interesse e uma participação efetiva muito mais consistente. O que isso traz de novidade? Algo muito valioso: não são apenas os espíritas que estão buscando as luzes dessa abençoada Ciência, mas igualmente psicólogos, psiquiatras, terapeutas das mais variadas linhas e, inclusive, participantes de outras denominações religiosas. Isso é muito bom, muito feliz de se sentir e se verificar.

A despeito disso tudo, ainda existem os que não gostam, não querem, não entendem ou simplesmente são contra o Magnetismo. As razões? Quase nunca as apresentam e quando o fazem, são todas insustentáveis.

A força do Bem, da Luz e da Verdade são imbatíveis. De pouco adianta que alguém “de peso” ou mesmo o “poder” de alguns se esforcem para destruí-las. No século XIX foi tentado, pelo viés da ciência de então, calar o Magnetismo; e até que conseguiram isso por um período, mas o século XXI vem trazendo tudo isso novamente, agora de uma forma muito lúcida, enriquecida pelos saberes e filosofias mais amplos desta era, sinalizando que já não há como encobrir essas poderosas forças que estão, como sempre estiveram, ao dispor da humanidade.

O que se sente e se percebe com nitidez nos dias de agora é que as mentes e os corações parecem ter amadurecido para o convívio com toda essa ebulição, tanto positiva como negativa, já não importando tanto se alguém não quer ou simplesmente proíbe a prática magnética. A certeza do bem possível, a coragem de fazer e o espírito de solidariedade e de humanidade se engrandecendo nas almas dos que já sentiram os efeitos dessa alavanca de progresso, tudo isso está arregimentando novos valores, fazendo com que sejam arregaçadas as mangas e as mãos postas ao serviço do Bem.

A frase: “os cães ladram enquanto a caravana passa” está em plena atualidade em relação a esse momento do Magnetismo. Tudo parece tomar um rumo mais seguro, apesar das verdadeiras e descabidas agressões que os contrários à ação do bem têm manifestado.

Como asseveraram os Espíritos a Allan Kardec na resposta da questão 932 de O Livro dos Espíritos:

932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?

R – “Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem preponderarão”.

Os bons estão começando a deixar a timidez de lado, de fora, e isso apliará a força que preponderará, fazendo com que o Bem se fortaleça na ação dos bons!

E que tenhamos olhos de ver, ouvidos de ouvir, para sermos partícipes desse novo recomeço, de onde o próprio Espiritismo sairá ainda mais fortalecido e consentâneo com sua base.

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