ptenfrdeites
Artigo do Jornal: Jornal Janeiro 2015
Compartilhe

Da equipe do Programa Debate na Rio da Rádio Rio de Janeiro

No nosso projeto de reencarnação, normalmente programamos, com o auxílio dos instrutores espirituais especializados no assunto, o nosso conjunto de experiências visando nosso amadurecimento moral, expiações do passado, reeducação perante a lei de causa e efeito e também provas para que venhamos verificar nosso grau de aperfeiçoamento. E qual ocorre com a situação da viagem narrada acima, pode o espírito reencarnado desviar seu rumo, responsabilizando-se assim, pelo ônus ou bônus das consequências que esta mudança acarretará.

CASO MARINA, JORGE E ZILDA

Para ilustrar nossos comentários, vamos relatar caso narrado no livro Ação e Reação, no capítulo intitulado “Débito Agravado” ditado pelo espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, publicado pela FEB. Silas, André Luiz e Hilário acompanham o caso de Marina, Jorge e Zilda, todos tutelados da casa Mansão da Paz. No quadro atual Marina é surpreendida na tentativa de suicídio, ao lado de sua filhinha em condições infelizes e o marido Jorge encontrava-se com hanseníase internado em hospital adequado.

Voltemos ao passado destes personagens, para podermos compreender melhor a situação. Em reencarnação pretérita, Zilda e Jorge eram casados quando Marina se interpõe entre os dois levando-os a deploráveis leviandades regressando ao plano espiritual em lastimáveis condições. Depois de algum tempo e com a intercessão de muitos amigos espirituais, reencarnam no mesmo quadro social para equipar perante a Lei de Ação e Reação através de trabalho regenerativo. Marina a primogênita recebeu a incumbência de tutelar Zilda como sua irmãzinha e assim o fez com o calor fraternal de seu carinho.

Entretanto, segundo o programa de serviço traçado antes da reencarnação, a jovem Zilda reencontraria Jorge e reatariam instintivamente, os elos afetivos do passado, noivando-se. Marina, porém, não corresponde às promessas feitas na erraticidade onde lhe caberia amar Jorge, porém no silêncio da renúncia em prol da irmã. Longe disso tomada de intensa paixão, passa a maquinar projetos para retomar o amor do passado. Jorge inconscientemente dominado transfere o amor de Zilda à simpatia por Marina. Dedicam-se ambos a encontros secretos e faltando apenas duas semanas para o casamento com Zilda, Jorge confessa o amor por Marina. Zilda não se revolta, porém, na mesma noite toma dose de formicida extinguindo a existência física.

Livres Marina e Jorge casam-se e dois anos depois recebem por filha a companheira Zilda (suicida), surda-muda e dementada em consequência dos prejuízos causados a seu perispírito em decorrência do ato nefasto. Os pais amam a filhinha infeliz com extremados desvelos de compaixão e carinho e a vida dos três seguia regularmente com as lutas do cotidiano até que Jorge fora apartado para tratamento em leprosário. Narra André Luiz que desde então, diante do quadro, o marido doente e a filhinha infeliz, Marina, em seu débito agravado, padece o abatimento, martelada igualmente pela tentação do suicídio. É neste momento que através das preces de sua genitora desencarnada, recebe o amparo para desistir do suicídio e seguir diante das lutas.

Entretanto como a lei é de amor, e Deus está sempre amparando seus filhos seja qual for sua condição moral, enviava àquela família os colaboradores do plano espiritual para que Marina se recuperasse e animasse. Explica ainda André Luiz que o problema era doloroso do ponto de vista humano, contudo encerrava precioso ensinamento da Justiça Divina.

Verificamos neste caso, que a providência divina não interferiu no livre-arbítrio dos envolvidos. Ao assumirem novos rumos em suas vidas, diferente daquilo que tinham previamente programado, contraíram novos destinos, e dentro do mesmo ciclo de reencarnação, permitiu Deus que tivessem nova oportunidade para amenizar o débito agravado. Precisavam estes personagens, passar por toda esta experiência como forma de aprendizado para o desenvolvimento do senso moral. Neste caso aprenderão da forma mais dura, difícil, pois tinham uma possibilidade inicial mais amena, de pelo amor se reeducar perante a Lei.

Verifica-se que assumiram uma prova mais dura do que realmente poderiam suportar, sucumbindo assim diante das tentações. Entretanto, em nenhum momento estiveram desamparados pela providência divina.

Compartilhar
Topo
Ainda não tem conta? Cadastre-se AGORA!

Entre na sua conta