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Allan Kardec descreveu: médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos Espíritos. Todos somos médiuns, pois recebemos as influências boas ou más em nosso psiquismo, como espíritos imortais. Porém, nem todos somos médiuns ostensivos.
Conforme ficou comprovado cientificamente pelos gênios da ciência Francis Crick e James Watson, no ano de 1953, quando penetraram o núcleo da invisível célula humana e descobriram o DNA: ninguém é igual, nem os gêmeos univitelinos, com aspectos biológicos e destinos completamente diferentes. Assim também cada pessoa tem a sua mediunidade característica: de sentir, ver, ouvir e de interagir com os espíritos.
A partir do cientista Allan Kardec, que descortinou um mundo novo com a descoberta do mundo dos espíritos, com a publicação no dia 18 de abril de 1857, de O Livro dos Espíritos, como marco inicial da doutrina dos espíritos, muitos cientistas se dedicaram ao estudo da mediunidade, como:
Camille Flammarion: astrônomo francês que prestou grande concurso a Allan Kardec por meio de sua faculdade mediúnica e onírica, escrevendo textos de Galileu.
Léon Denis: genial trabalhador do Espiritismo com a participação filosófica.
William Crookes: grande cientista. Descobridor do quarto estado da matéria, o estado radiante, e um dos maiores propagadores da sobrevivência e comunicabilidade dos espíritos. Pesquisou os fenômenos mediúnicos, realizando trabalho de laboratório durante três anos, de 1870 a 1873, com a médium Florence Cook, de 15 anos, que materializava o Espírito Katie King.
Gustavo Geley: cientista e profundo alienista.
Charles Richet: no campo da ciência foi um fisiologista de renome internacional, descobridor da soroterapia. Criou a Metapsíquica.
Eugène Osty: médico neurologista de fama internacional, que muito contribuiu com a divulgação do Espiritismo através das pesquisas científicas como diretor do Instituto de Metapsíquica da França.
Paul Gibie: discípulo de Pasteur, foi naturalista do Museu de História Natural da França. Sobre os fenômenos espíritas, por ele observados, diz em sua obra Análise das Coisas que "podemos ter provas materiais da existência da alma. Este fato não deixa dúvida alguma no meu Espírito: a ciência poderá estudar d'ora em diante, quando quiser, o terceiro elemento constitutivo do Macrocosmo, como estuda outros dois elementos, que ela compreende então muito melhor, isto é, a matéria e a energia ".
Eugène Auguste Albert D'aiglunde Rochas: foi engenheiro, diretor do Instituto Politécnico de Paris. Fez experiências psíquicas de regressão de memória, fazendo que as pessoas, com passes longitudinais, relembrassem nitidamente de fatos ocorridos em vidas passadas. Escreveu o livro As Vidas Sucessivas.
Barão de Goldenstubbé: participou das escritas diretas dos espíritos. Escreveu um livro intitulado A Realidade dos Espíritos e de Suas Manifestações.
Barão Carl duPrel: participou das experiências realizadas em Milão, em 1892, em companhia dos professores Lombroso, Ermácora, Richet, Aksakof, Schiaparelli, Chiaia e outros.
Frederic Zöllner: astrônomo famoso e professor da Universidade de Leipzig: "Adquiria prova da existência de um mundo invisível que pode entrar em relação com a humanidade".
Dr. Ochorowicz: membro da Universidade de Lemberg. Na Itália, teve oportunidade de constatar os extraordinários fenômenos produzidos por Eusápia Paladino. Declarou na Gazeta Semanal Ilustrada, o seguinte:
"Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros."
Seria dispendioso, senão impossível, apontar e descrever os cientistas que contribuíram de forma eficaz com a comprovação da mediunidade como meio de comunicação do mundo material com o mundo espiritual. Entretanto, desejo listar mais alguns astros de primeira grandeza do Espiritismo:
Luiz Jacolliot, Aleksandr Aksakof, Ernesto Bozzano, Alfred Russel Wallace, Sir Oliver Lodge, César Lombroso, Cromwell Fleetwood Varley, William Barret, Thomas Alva Edison, Benjamin Franklin, Enrico Morselli, Robert Dale Owen, James Hervey Hyslop, Rober Hare, William James, Marie Curie e Pierre Currie e tantos outros.
Agora que os meios tecnológicos permitem um mapeamento do cérebro, a jornalista Denise Paraná, doutora em ciências humanas e com pós-doutorado pela Universidade de Cambridge, Inglaterra, acompanhou um experimento científico e publicou todas as etapas e as conclusões a que chegaram os cientistas.
Esse estudo foi feito no mês de julho de 2008 por um grupo seleto de pesquisadores e médiuns. Dez médiuns brasileiros se colocaram à disposição, durante dez dias, de uma equipe de cientistas do Brasil e dos EUA, que usaram as mais modernas técnicas científicas para estudar seus cérebros.
Os cientistas Júlio Peres, Alexander Moreira-Almeida, Leonardo Caixeta, Frederico Leão e Andrew Newberg, foram os responsáveis pela pesquisa. Eles pertencem às faculdades de medicina da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
O cérebro dos médiuns foi vasculhado por equipamentos de alta tecnologia durante o transe e fora dele. Foi uma experiência pioneira na produção de neuroimagem, por intermédio de tomografia por emissão de pósitrons, chamada PET, e por meio do método conhecido pela sigla Spect (Single Photon Emission Computed Tomography, ou Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único).
A atividade cerebral de cada médium foi mapeada por meio do fluxo sanguíneo, durante o transe da psicografia e fora dele. Os cientistas ficaram surpresos quando o mapeamento cerebral das duas atividades foi comparado. Apesar de a estrutura narrativa ser mais complexa nas psicografias do que nos outros textos escritos fora do transe, os cérebros ativaram menos as áreas relacionadas com o planejamento e com a criatividade. "Os dez médiuns produziram psicografias espelhadas - escritas de trás para frente -, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios pesquisadores diziam desconhecer, entre outras tantas histórias".
Ao término da experiência, os cientistas chegaram à conclusão que há uma interferência externa no cérebro dos médiuns, confirmando a mediunidade, por intermédio da psicografia e das outras formas de contato espiritual. Essa conclusão foi divulgada na revista científica americana Plos One - O estudoNeuroimagem durante o estado de transe: uma contribuição ao estudo da dissociação. Acesso através da www.dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0049360.
Devemos ser gratos a esses grandes cientistas, do passado e da atualidade, que deixaram as suas marcas luminosas pelo caminho, mostrando-nos o rumo a seguir, a fim de que nossos passos sejam seguros em direção ao progresso e à felicidade.
Muita paz!
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