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lei da atracao 1A toda ação corresponde uma reação igual ou no sentido contrário, conforme enuncia a terceira Lei de Newton, também chamada Lei de Ação e Reação.
As leis de atração e repulsão funcionam de acordo com a nossa escolha, consciente ou inconscientemente, durante todo o tempo. Ela significa semelhante atraindo semelhante. Nossos pensamentos, sentimentos e nossa conduta atraem, de forma igual, os mesmos valores para nossa vida.
Vivemos imersos no seio de Deus, como os peixes vivem no oceano, esclarece-nos André Luiz, e; o apóstolo Paulo de Tarso diz ”Em Deus nós nos movemos e existimos”.
Quando Allan Kardec perguntou aos Espíritos Sublimados na questão de n°. 459 de O Livro dos Espíritos, se influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos, eles deram a resposta esclarecedora: “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
Na década de 1980, eu era representante de laboratório farmacêutico e viajava para várias cidades dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, como propagandista-vendedor.
Certa feita, saindo de uma farmácia, às 22 horas, no Bairro Vila Isabel, na cidade de Três Rios, no Estado do Rio de Janeiro, acompanhado do proprietário, já meu amigo pelo tempo de boa convivência, fui abordado, já dentro do carro com a ignição ligada, por um rapaz visivelmente alcoolizado que batia no vidro do carro para que eu o atendesse. Pedia-me carona.
– Não atenda! Ele está sempre bêbado! Quer criar confusão! – disse-me o dono da farmácia, zeloso pela minha pessoa.
Movimentei o carro, devagarinho, um tanto indeciso. Ele tornou a bater no vidro insistindo no pedido de ajuda. Uma força maior do que meu pensamento determinou o socorro àquele pedinte.
Contrariando a orientação do anfitrião, abri a porta do carro e permiti que ele entrasse. Combinei de levá-lo até a saída do bairro, pois já era tarde e eu estava indo para casa, em Duque de Caxias.
O meu passageiro aparentemente aceitou a proposta. Seguimos em paz até a bifurcação logo após a passagem da via férrea, onde havíamos combinado de nos separar.
Quando parei o carro pedindo que ele descesse, despedindo-me, com o habitual: vá com Deus! ele empacou. Disse que não iria descer e que eu teria que levá-lo até sua casa, que ficava num bairro distante, após a travessia de toda a cidade.
– Não posso! Combinamos que só o traria até aqui. E, sem cerimônia, empurrei-o porta afora.
Ele tentou resistir, mas teve que sair. Deixei-o e segui viagem.
Não havia percorrido cem metros, quando tive uma visão relâmpago: Uma senhora de semblante robusto e sereno, com cabelos em coque, humildemente pediu-me:
–Leve o meu filho para casa. Ele precisa da sua ajuda!
Na mesma velocidade da aparição, um jovem louro, muito bonito, aparentando vinte anos, que senti ser meu irmão Célio, três anos mais novo que eu, desencarnado na infância, talvez por meningite, disse-me:
– Meu irmão, você tem dado muito trabalho. Agora é o momento de ajudar. Socorra o companheiro que você deixou à margem do caminho!
Isso aconteceu em fração de segundos. Incontinenti, freei o automóvel, manobrei-o e retornei em direção ao indivíduo, que ali se encontrava, completamente absorto.
Convidei-o a entrar no carro, ajudando-o, devido ao seu estado de embriaguez.
Surpreendi-me quando ele me agradeceu e disse que um indivíduo muito ruim o havia deixado naquele local. Disse-lhe, então, que iria levá-lo pra casa. Fui conversando com ele sobre a vida e em como atrair boas energias, etc.
Num dado momento em frente ao prédio onde ele morava, parei o carro e, mais detidamente, convidei-o a buscar o Espiritismo, a fim de cuidar da mediunidade. Indiquei-lhe um amigo e colega da indústria farmacêutica, presidente de centro espírita na Cidade, com trabalhos reconhecidos na caridade.
Ao pronunciar o nome do amigo, ele começou a chorar compulsivamente, e, encarando-me, disse assustado:
– Ele é meu irmão! Eu já fui diretor dos trabalhos mediúnicos naquele centro e abandonei. Tive problemas psiquiátricos. Tentei suicídio. E continuou:
– Quem é você? Quem estava me trazendo era um jovem louro e simpático. Você é aquele cara que me deixou na estrada. O que está havendo?
Contei-lhe sobre a visão que tive e o porquê do meu retorno para levá-lo. Quando descrevi a mulher que me aparecera, ele gritou descontroladamente:
–É minha mãe!
A conversa continuou, agora mais tranquila, até que ele me pediu para ir ao seu apartamento. Lá estive com a esposa e a filha, que demonstravam no semblante a dor do drama que viviam.
Um tanto assustado, apresentou-me as duas, dizendo-lhes que eu vira a sua mãe e que o levara para casa a seu pedido.
Levou-me até seu quarto e, na parede numa moldura simples, estava o retrato de sua mãe, da forma como a tinha visto. Como se me perguntasse, com seu olhar indagador, respondi-lhe:
–É ela. Graças a ela aqui estamos.
Estávamos agradecidos. Eu, por ter a oportunidade de fazer o bem; e ele, com a convocação explícita para uma mudança de atitude.
Quis acompanhar-me, até lá fora, dizendo que queria comprar um maço de cigarro. Sugeri que ele não saísse mais. Eu voltaria à cidade e lhe traria o cigarro escolhido. Assim o fiz e deixei-o bem sereno.
Com a alma lavada, pude retornar ao meu lar doce lar, numa viagem com grandes reflexões: o apóstolo Paulo, no versículo primeiro, do capítulo doze, de sua epístola aos Hebreus, declarou:” Somos cercados por nuvem de testemunhas”.
Eu fora escolhido para esse trabalho porque sua mãezinha me conhecia, pois eu era amigo do seu filho e também espírita como ele.
Quanto ao meu querido irmãozinho Célio, que sempre trabalhou para o meu equilíbrio, demonstrou uma virtude que já possui na verdadeira vida.
Muita paz!







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