
determinados medicamentos, utilizados na área das distonias mentais, quando não há a devida
observância das doses recomendadas pelo médico. Desse modo, o uso indevido de certos
medicamentos, em vez de concorrerem para a cura ou mesmo alívio, passam a ser causadores de dependência, com sérios prejuízos para o indivíduo. O conhecimento de substâncias alucinógenas existia na Índia milênios A.C. como, também, no Egito e na China, cuja utilização era restrita, em círculo fechado, de modo a permitir seu manuseio nos festejos e práticas religiosas. Sua finalidade seria alcançar contato com dimensões superiores, transcendendo nossa realidade, visando, não somente encontro com a divindade, mas também, curas metafísicas e mesmo cultivo de percepções extra-sensoriais. Tais práticas acompanharam as civilizações com variações e adaptações nos diversos círculos místicos. A Pérsia, o Irã, a Índia utilizavam as chamadas poções divinas, conhecidas como haoma ou mesmo soma. Sua difusão alcançou inúmeras comunidades em diversas latitudes, incluindo as indígenas, como a dos maias e astecas, que utilizavam cacto mexicano (peiote), o cogumelo sagrado e outros, em suas práticas religiosas. Ainda hoje existem correntes lideradas por curandeiros e místicos que afirmam necessitarem das drogas (alucinógenos), a fim de realizarem “viagens astrais”, única maneira de encontrarem as manifestações prazerosas do “divino”.Muitas são as substâncias conhecidas e extraídas dos vegetais, embora existindo também, radicais químicos de síntese laboratorial. De modo sintético, as substâncias consideradas drogas causadoras de dependências podem ser assim referidas: a maconha como o epadu e o peiote são utilizadas sob a forma de cigarros; a cocaína, extraída da coca, e o crak como subproduto bastante tóxico, causas de acentuada dependência.. Da papoula é extraído o ópio e os conhecidos produtos: morfina e heroína. O LSD, produto de síntese laboratorial, por algum tempo foi utilizado por certos integrantes da psicologia, principalmente em pesquisas científicas. Os tóxicos de modo em geral conduzem o usuário a um processo de desvitalização com típicas apresentações depressivas e fuga da realidade. Neste mecanismo de fuga, as chamadas viagens astrais dão sensações de prazer e acomodação psíquica, logo a seguir porém, aparecerão sonhos com pesadelos, onde muitos deles se confundem com vivências espirituais primárias de baixa vibração.Com a utilização constante dos tóxicos, outros distúrbios se mostrarão, com deletérios reflexos na organização cerebral, onde os transtornos psiquiátricos passam a ser uma constante, podendo alcançar retardo mental e até reflexos na área genética. O campo físico, afetado, comumente atinge a zona sexual que mostrará, no início da viciação, acentuada hiperatividade, seguindo modificações funcionais hormonais a refletirem- se nos sintomas da impotência e frigidez. Será de clara compreensão que as agressões determinadas pelos tóxicos, na organização humana, incidirão nos fenômenos paranormais, onde o terreno mediúnico, indevidamente ativado, desequilibra-se causando acentuados danos no campo perispiritual. A necessidade de tratamento torna-se obrigatória, visando o restabelecimento do indivíduo. Muitos serão os métodos, com fármacos e, por excelência, os valiosos auxílios da psicoterapia. Esta será tanto mais eficiente diante de atitude espiritual bem conduzida, amparada com o auxílio que a Doutrina Espírita pode oferecer, ao lado dos seus bem orientados métodos: os passes magnéticos, água fluidificada, as reuniões semanais do culto cristão no lar e as realizações de sessões de esclarecimento espiritual (desobsessão e doutrinária). Além destas, as leituras edificantes, os bons pensamentos, as atitudes coerentes no bem, tudo revestido da oração ajustada e equilibrada.