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Escrito por: Cathia Abreu
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Coleção de livros em braille é oportunidade de leitura para milhares de jovens com deficiência visual

Cinco títulos compõem a Coleção "Um presente para Todos Nós", livros em Braille, que trazem o prazer de ler para crianças e adolescentes com deficiência visual. A iniciativa é da escritora Patrícia Engel Secco e o lançamento da coleção aconteceu  em São Paulo.

Além da escrita em braille, os livros são ilustrados com tinta especial, que permite às crianças "visualizarem", com a ajuda das mãos, as ilustrações. A iniciativa faz parte do Projeto Feliz, promovido pela autora, de incentivo à cultura, que já distribuiu cerca de 30 milhões de livros pelo Brasil.

A coleção em braille terá cerca de 35 mil exemplares disponíveis e o material está aos cuidados da Fundação Dorina Nowill para Cegos, uma instituição voltada para a inclusão de pessoas com deficiência visual, que está responsável pela distribuição dos livros, em 2009 - ano do bicentenário de Loius Braille.


2009 - bicentenário de Loius Braille

"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." Com essa determinação, Loius Braille aprimorou o sistema que mais tarde facilitaria a leitura das pessoas com deficiência visual, o código Braille.
Loius nasceu em 4 de janeiro de 1809, na França. Aos três anos ficou cego e a partir daí travou grande luta para sua inclusão na sociedade. Aos dez anos de idade, ele ganhou uma bolsa no Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).
Aos 12 anos, o instituto em que estudava recebeu a visita do capitão reformado da artilharia francesa, que apresentou um sistema de comunicação chamada de escrita noturna, utilizada em campo de batalha quando era necessário ler sem o auxílio da luz. O código cahamou a atenção do menino, que mais tarde aprimorou e simplificou, o sistema de leitura que levaria seu nome. Somente em 1854, o código foi adotado no Instituto em que Braille estudou, dois anos depois de sua morte e, posteriormente, reconhecido pelo Estado.
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