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Artigo do Jornal: Jornal Outubro 2023
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Analisando, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a “Parábola do Bom Samaritano”, o magnânimo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, com muita propriedade, inerente a um espírito sábio e superior, diz que “Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, Ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo” (1).

Afinal, o mandamento maior se resume em: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (2). Além disso, o Mestre disse que “toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos” (3), ressaltando que toda a mensagem das Escrituras é concentrada na máxima: “Fora da caridade não há salvação”. Portanto, algumas perquirições surgem a nossa mente: Vale a pena, por exemplo, nos instruirmos no conhecimento bíblico, se falta amor em nossos corações? Então, para que frequentarmos um grupamento religioso, se nossas almas permanecem assenhoreadas pelo egoísmo e pelo orgulho? Que adianta vivenciar a fé religiosa, sendo destituída do sentimento da generosidade?

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